Número de alunos estrangeiros cresce 36% na PUC Minas

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
28/10/2016 às 21:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:26
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Mais intercambistas começaram a frequentar a PUC Minas em 2016. Em comparação com o ano passado, o número de alunos estrangeiros cresceu 36%. Hoje, a instituição recebe 97 estudantes de países como México, Colômbia e França.

Na universidade mineira, os alunos têm a oportunidade de desenvolver projetos que mesclam a cultura brasileira com as tradições das nações de origem. Essa, inclusive, é a proposta da professora Simone Fernandes Queiroz, do curso de administração.

A docente ministra a disciplina gerenciamento de projetos, que concentra o maior número de intercambistas da universidades. Ao todo, dez estrangeiros participam das aulas. 

“Os alunos de outros países sempre procuram minha disciplina porque ela promove um intercâmbio de cultura de negócios. Ao mesmo tempo que eles trazem conceitos culturais da sua terra, nós conseguimos disseminar os atrativos turísticos de Minas Gerais para outros povos”, destaca Simone.

Um desses estudantes é o mexicano Jairo García. Ele está desenvolvendo um projeto de uma franquia de sorvete frito. O prato é sucesso na terra natal dele e, agora, o aluno quer trazê-lo para as terras tupiniquins com sabores típicos de Minas.

“As paletas mexicanas foram muito bem acolhidas no Brasil. Pensamos em fazer o sorvete frito aqui utilizando as frutas da estação. A pessoa escolhe os ingredientes que quer e os cozinheiros montam a comida na hora”, explicou Jairo. 

Além da ideia de Jairo, outras iniciativas da disciplina abrangem projetos sociais e empreendedores. Entre as propostas estão um mutirão de doação de sangue na universidade e um roteiro turístico na Estrada Real. Quem faz parte das atividades já até decidiu esticar o tempo de intercâmbio.

É o caso de Leonardo Charbonnier, um dos primeiros uruguaios na PUC Minas. Ele e a amiga Josefina Osorio optaram pelo Estado para fugir de destinos movimentados, como São Paulo e Rio de Janeiro. A hospitalidade e os atrativos turísticos próximos a Belo Horizonte, contam os jovens, foram essenciais para que escolhessem a capital mineira.

Leonardo gostou tanto da vida por aqui que ampliou o período de intercâmbio para um ano. “BH é uma cidade grande, mas com baixo custo de vida e cercada de outros povoados com muitas belezas naturais. Nossos amigos que vieram conhecer disseram que os mineiros são muito acolhedores”.

  

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