Na Índia, estudantes mineiros vão mostrar competências

Raquel Ramos - Do Hoje em Dia
22/11/2012 às 12:45.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:31
 (SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO)

(SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO)

A intimidade com os números e facilidade nos cálculos e exercícios de raciocínio renderam a mais de 20 estudantes de quatro escolas de Minas Gerais uma viagem à Índia.

Os alunos deixam as terras brasileiras no próximo dia 12 e embarcam para representar o país em uma competição internacional que tem por objetivo estimular o interesse de adolescentes pela Matemática, Ciência e Engenharia.

Durante os dez dias de disputa, eles participarão de provas com problemas matemáticos, questões de ciências e astronomia, testes de lógica e memória, um desafio de construir um barco que atravesse a piscina e debates em inglês.


Surpresa

Entre os que foram aprovados para a competição internacional estão sete alunos da Escola Estadual Antônio Miranda, de Pintado, povoado de Indaiabira, na Região Norte do Estado.

A notícia pegou de surpresa tanto os estudantes, quanto os cerca de 300 habitantes do lugar. “Nunca passou na minha cabeça que, por causa dos estudos, teria a oportunidade de ir à Índia”, conta Diuliany Rosy Lopes, de 16 anos.

Cursando o último ano do Ensino Médio, ela garante que aumentou o ritmo dos estudos desde que ficou sabendo da viagem. “A competição não premia os estudantes com dinheiro ou bolsa de estudos. Quem se destacar, ganha medalhas e certificados. Mas nesses casos, o que mais vale é a experiência, que nos dá força de vontade para estudar”.

Quem também está mais dedicada é Beatriz Freitas, de 14 anos, da Escola Estadual Raulino Pacheco, em Rio Novo, na Zona da Mata.


Dedicação

Em busca de conhecimento de Matemática, Ciências e Inglês, ela se debruça sobre os livros didáticos e também assiste aulas pela internet. “Fiz a prova, mas não achei que tinha chance. Todo mundo está empolgado porque saber Matemática é um dos maiores objetivos da vida dos alunos daqui. A maioria sonha em ser engenheiro”.

Para a professora Simone Terezinha Toledo, que leciona a disciplina na instituição, o maior ganho da viagem não está nas medalhas e certificados. “Experiências como essas trazem incentivo aos adolescentes, que passam a ver os estudos com outros olhos. Eles percebem que, por meio do estudo, podem conquistar mais do que sonham. Vai ser um marco na vida deles”, avalia.

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