No meio do parque, Bloquim duBem tem contação de história e brincadeiras

Anderson Rocha
@rochaandis | arocha@hojeemdia.com.br
23/02/2020 às 15:32.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:43
 (Anderson Rocha/ Hoje em Dia)

(Anderson Rocha/ Hoje em Dia)

Pelo sétimo ano consecutivo, o Bloquim duBem faz, neste domingo (23), sua apresentação no Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte. A animação das centenas de mini-foliões não deixa dúvida sobre o carinho que as crianças têm com o Carnaval. E com um diferencial: no meio do verde.

“Muitas crianças nem conhecem o verde, né? Ficam tanto no urbanismo”, opinou o faraó e educador físico William Gonçalves, de 29 anos, morador do Sagrada Família. Ele trouxe a filha, Valentina, de 3. “Eu gostei do pula-pula, moço”, respondeu a bruxinha. E também a mãe, Maria das Graças, de 59, e a esposa, Roberta Souza, turismóloga. “Outra coisa boa aqui, por ser fechado, é a segurança. Viemos pela primeira vez e achamos muito gostoso”, contou a Malévola.Anderson Rocha/ Hoje em Dia

Família do faraó e educador físico William Gonçalves

 A programação, lúdica e descontraída, tem atividades circenses, contação de história, brincadeiras e oficinas. Na bateria, espaço para rock, MPB, samba, pop, marchinha e música afro. A mistura agrada.

“Sempre gostei de Carnaval e o que eu vi aqui eu gostei”, contou a aposentada Maria Augusta, de 80 anos. Com ela, aproveitaram a festa a filha, a servidora pública Lidiane Voguel Santos, de 42 anos, o genro, Leonardo Mendes Santos, de 45 anos. E, claro, os netos (e pilotos de corrida) Henrique, de 8 anos, Gabriel, 6, e a princesa Ana Luiza, 5. 

“(O Bloquim) deixa a gente mais à vontade. Eles já vivem na selva de pedra. Então, tudo que a gente pode aproveitar e que é ao ar livre, a gente procura fazer”, contou Lidiane. Anderson Rocha/ Hoje em Dia

“Sempre gostei de Carnaval”, contou a aposentada Maria Augusta, de 80 anos

História

O Bloquim duBem foi idealizado em 2013 pela jornalista e gestora cultural Luciana de Paula e pelo publicitário e produtor cultural Ivan Cândido, juntamente com a Galera do Parquinho - grupo de frequentadores do Parque Ecológico e Cultural Professor Marcus Mazzoni.

O objetivo, segundo eles, era suprir a falta de atividade carnavalesca que unisse literatura, meio ambiente, diversão e música para a meninada. O nome do bloco é inspirado no Ponto de Leitura duBem, espaço que realiza atividades culturais, literárias e ambientais no Cidade Nova há 10 anos.

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