No ritmo do crescimento do Carnaval, moradores de BH estreiam na folia

Raul Mariano
rmariano@hojeemdia.com.br
12/02/2018 às 20:58.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:19
 (Raul Mariano)

(Raul Mariano)

O interesse de turistas brasileiros e estrangeiros pelo Carnaval de Belo Horizonte pode ser uma das razões para o crescimento da festa na capital, mas a adesão dos filhos da terra à folia é, provavelmente, o maior motivo. Não foram poucos os moradores de BH que, neste ano, experimentaram pela primeira vez a energia do evento.

Nas ruas, foi possível perceber que os belo-horizontinos estão abraçando o Carnaval como uma manifestação cada vez mais legítima. Com a exceção de problemas de infraestrutura, como a falta de banheiros químicos, a maioria dos comentários foi de aprovação total.

A estreia aconteceu tanto para foliões de pouca idade quanto para os mais maduros, que tiveram que esperar uma vida inteira para que a festa momesca se tornasse um evento de grandes proporções na cidade. Raul MarianoLucas Vasconcelos (centro) madrugou no Carnaval

É o caso do casal William Gomes e Maria Goretti, ambos de 50 anos, que decidiram sair de casa para viver esse momento de celebração na rua, junto do povo. “No ano passado, só olhamos de longe. Esse ano já estamos aqui em meio à multidão. Ano que vem queremos tocar em algum bloco”, revela Gomes.

A alegria em participar do desfile também estava estampada no rosto de Marialba Andrade, de 65 anos, que levou a neta Sophia, de 1 ano, para a avenida dos Andradas antes mesmo do sol nascer. 

“Eu gosto de Carnaval desde sempre. Hoje, com 65 anos, não consigo mais acompanhar a folia, mas o movimento em BH melhorou demais. Então, viemos com muita felicidade”, afirmou Marialba.Flávio Tavares

William e Maria já querem desfilar no próximo ano

Fôlego

Para o engenheiro civil Lucas Vasconcelos, a vontade de participar da festa foi tão grande que ele nem sequer dormiu do primeiro para o segundo dia de Carnaval. Como o desfile que esperava, do bloco Então, Brilha, começaria às 7h, nem passou em casa para descansar.

“O que me trouxe para a festa foi a fama dos blocos e a história por trás de cada um deles. Acordar cedo é sempre difícil, mas quando se entra no clima a coisa flui com facilidade”, explicou.Flávio TavaresAdriana, Mariângela e Mariana se divertiram na avenida dos Andradas

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