Novo serviço de captação de órgãos deve sair em dois meses

Patrícia Santos Dumont - Do Hoje em Dia
25/06/2012 às 23:14.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:05

Depois de inúmeras promessas do governo, a entidade Organizações de Procura de Órgãos e de Tecidos (Opos) poderá sair do papel em até 60 dias. Desde 2010, Minas Gerais prepara a implantação do serviço, que tem como objetivo aumentar a captação de órgãos no Estado. 

A Opos prevê a formação de equipes médicas de vigilância de casos de morte encefálica em hospitais, como forma de buscar potenciais doadores de órgãos. O diretor do MG Transplantes, Charles Simão Filho, ressalta a importância da criação da entidade e reforça que, atualmente, as centrais instaladas em Minas são insuficientes. A fila de espera por um transplante é de 2.495 pessoas.

A maioria (2.171) precisa de um novo rim. O restante dos pacientes aguarda por córnea (266), coração (14), fígado (14), pulmão (9) e, simultaneamente, pâncreas e rim (2). “Temos seis centrais que fazem um papel similar ao da Opos, mas elas são insuficientes devido à dimensão do estado”, pontua Filho.

As dez unidades da Opos serão instaladas nos seguintes locais: hospitais João XXIII e Risoleta Tolentino Neves, na capital, Hospital Municipal de Betim (região metropolitana), Montes Claros (Norte), Governador Valadares (Leste), Juiz de Fora (Zona da Mata), Pouso Alegre (Sul), Ipatinga (Vale do Aço), Uberaba e Uberlândia (Triângulo). Até o fim do ano, a Opos será levada a outros sete municípios.

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