Obras do viaduto Batalha dos Guararapes ainda causam transtornos na região Norte de BH

Thais Oliveira e Sara Lira - Hoje em Dia
03/03/2015 às 18:22.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:13
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

Os moradores do bairro Planalto, na região Norte de Belo Horizonte, ainda sofrem com os vestígios deixados pelo viaduto Batalha dos Guararapes. A estrutura caiu em julho do ano passado, quando ainda estava em construção, deixando dois mortos e 23 feridos, na avenida Pedro I. De acordo com a Copasa, existe um afundamento do asfalto na avenida General Olímpio Mourão Filho causado durante as obras do elevado que foram executadas pela construtora Conwan.   A parte afetada da via fica entre duas caixas da Copasa, na esquina com a avenida Pedro I, a cerca de 50 metros de onde ficava a cabeceira do viaduto Batalha dos Guararapes. Em nota, a companhia disse que entrou em contato com a construtora, que, por sua vez, se comprometeu solucionar o problema ainda esta semana.    A reportagem do Hoje em Dia contatou a Cowan para saber porque a área danificada ainda não foi restaurada, mas não havia obtido retorno até a publicação desta reportagem.   Perigo Um dos problemas causados pelo afundamento do asfalto na avenida Olímpio Mourão Filho é o risco de provocar acidentes. Segundo o comerciante José Henrique Carvalho, a pista já estava ruim, mas, com a chuva que caiu há cerca de duas semanas, piorou. "Foram feitas obras, mas não resolveu nada", relatou.    O motoboy Roosevelt Carlos, de 36, também teme que o problema provoque acidentes. "A moto precisa de mais estabilidade. Em um asfalto assim fica perigoso e mais possível para cair", afirmou.   A área foi interditada pela BHTrans, empresa responsável por administrar o transporte coletivo e o trânsito da capital, porém, comerciantes e motoristas reclamam da sinalização no local.    "A sinalização está muito em cima e acredito que isso pode causar acidentes", disse o engenheiro Alexandre Silva, de 40 anos. "Só foram colocadas essas sinalizações e mais nada", afirmou o comerciante Antônio Carlos.

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