(Seds/Divulgação)
Exatos oitenta por certo dos homens que foram presos durante os atos de vandalismo registrados no Centro de BH têm passagem pela polícia. A informação foi divulgada pelo chefe do 1º Departamento de Polícia Civil, Anderson Alcântara, durante entrevista coletiva realizada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) em parceria com a Polícia Militar e Polícia Civil nesta quarta-feira (19). Segundo o delegado, o perfil dos outros 20% dos conduzidos ainda está sendo analisado pelas polícias. Os principais crimes já cometidos pelo detidos são furto, roubo e tráfico de drogas. Ao todo, 12 homens foram detidos na noite dessa terça-feira (18), quando vários estabelecimentos comerciais e patrimônios públicos foram depredados por vândalos nas redondezas da Praça 7 e da Praça da Liberdade. Além dessas informações, Anderson Alcântara garantiu que os detidos não representam os manifestantes legítimos. “O movimento é contra ações de vandalismos, tanto é que tivemos ajuda de pessoas nas ruas para identificar os autores das depredações”, disse o delegado. Preparação da polícia Durante a mesma coletiva de imprensa, o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz, afirmou que o objetivo da polícia é garantir que os protestos ocorram de forma pacífica e ordeira. No entanto, o secretário garantiu que a polícia deve agir em casos de vandalismo e violência. Já sobre a estratégia policial que será adotada durante os atos, Rômulo Ferraz esclareceu que a forma de ação da polícia será a mesma dos dias anteriores e que as autoridades não irão permitir o ingresso de manifestantes em uma área de 2 km do entorno do Mineirão, na Pampulha. Ao lado da comandante do Comando de Policiamento da Capital, tenente-coronel Cláudia Romualdo, o secretário ainda disse que a polícia acompanhou os atos de vandalismo ocorridos na região central da capital mineira e que "agiu com precisão e nos momentos adequados".