Onze detidos durante manifestação na Praça da Liberdade são indiciados

Hoje em Dia
21/09/2013 às 10:45.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:37

Onze detidos durante a manifestação ocorrida na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no dia 7 de setembro deste ano, foram indiciados.   Por meio de nota, a assessoria da Polícia Civil (PC) informou nesta sábado (21) que um dos inquéritos sobre os crimes praticados durante os protestos foi concluído.   Segundo a PC, o delegado Hugo e Silva, integrante da Força-Tarefa criada para concentrar os trabalhos investigativos referentes aos atos de vandalismo, indiciou e pediu a prisão preventiva dessas 11 pessoas pelos crimes de constituição de milícia privada, dano contra o patrimônio público, desacato, incitação ao crime e por corrupção de menores.   Conforme informações do delegado, ao indiciar e solicitar a prisão preventiva, a Polícia Civil cumpriu o papel de garantir que as manifestações pacíficas não sejam prejudicadas por aqueles que se aproveitam do momento para praticar violência, atacar o patrimônio e cometer outros crimes.  “A livre manifestação é um direito da população num país democrático como o nosso. E democracia pressupõe também o respeito às leis, algo que uma minoria, infelizmente, insiste em ignorar”.   Os indiciados fazem parte do grupo de 17 suspeitos, que incluía três adolescentes, conduzidos à delegacia no último dia 7. Nessa data, os jovens foram levados para a Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), onde foram ouvidos e liberados, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Já entre os 14 adultos, 11 prestaram depoimento e nove tiveram a prisão em flagrante ratificada. São esses que, juntamente com outros dois que continuaram sendo investigados, agora, estão indiciados.   Após a liberação dos presos, no último dia 10, pela Justiça, que decidiu pela aplicação de medida cautelar, apenas dois permanecem detidos. São eles Enieverson Mendes Rodrigues e Rodrigo Gonzaga Avelar. Outros seis conduzidos, que também tiveram a prisão em flagrante ratificada no dia 7, foram posteriormente liberados pela Justiça e estão sendo investigados no outro inquérito que apura envolvimento de outros suspeitos.

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