Operação investiga sonegação mais de R$ 60 milhões com pedras preciosas em Patos de Minas

Da Redação
21/07/2020 às 16:29.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:05
 (Polícia Federal/Divulgação)

(Polícia Federal/Divulgação)

A Polícia Federal e a Receita Federal realizaram uma operação nesta terça-feira (21) para investigar um suposto caso de evasão de divisas e lavagem de dinheiro contra uma família que atua no ramo de importação e exportação de diamantes e pedras preciosas. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Patos de Minas, na região Noroeste do Estado, e em um dos endereços foi encontrada uma mala com cerca de R$ 1 milhão em dinheiro.

De acordo com a receita, o grupo é investigado por supostamente ter sonegado mais de R$ 60 milhões. Ao longo dos anos de 2000 a 2019, esse grupo econômico familiar sofreu diversas autuações do Fisco por sonegação de rendas geradas na atividade de comércio de pedras preciosas, mas continuou sem pagar as dívidas com a União.

As investigações mostraram que, para cometer a fraude fiscal, a família estaria usando empresas de fachadas situadas no exterior e laranjas para ocultação de valores ilegalmente recebidos na venda de pedras.

A Operação "A incomparável do Abaeté" recebeu esse nome como referência a uma pedra preciosa, um diamante rosa, que foi extraído nos anos de 1990 de um garimpo de propriedade dos investigados, em Abaeté, e avaliada, na época, em mais de US$ 30 milhões.

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