Ouro Preto quer R$ 42 milhões para turismo, mobilidade urbana e restauração de imóveis tombados

Ernesto Braga - Hoje em Dia
19/04/2013 às 07:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:57

OURO PRETO – Ouro Preto, na região Central de Minas, vive a expectativa de tirar do papel projetos de turismo, mobilidade urbana e restauração de imóveis tombados. Para isso, pleiteia junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) R$ 42 milhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas.

De imediato, são necessários R$ 6 milhões para recuperar a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição, no centro histórico, fechada desde fevereiro por causa do risco de o teto desabar.

Na última quinta-feira (18), o chefe do escritório técnico do Iphan na cidade, João Carlos Cruz de Oliveira, informou que o escoramento do imóvel será feito em 20 dias. A reforma completa está prevista para terminar em dois anos.

O secretário municipal de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto, José Alberto Pinheiro, diz que a prefeitura pretende licitar, em 60 dias, obras de um túnel ligando os acessos de Belo Horizonte e Mariana a Ouro Preto.

“O túnel vai passar próximo à Santa Casa, tirando 40% do trânsito da praça Tiradentes (no Centro). Solicitamos ao Iphan R$ 10 milhões, mas a prefeitura está disposta a fazer a obra com recursos próprios”, diz Pinheiro. Segundo ele, será preciso alargar as vias da chegada de Mariana, intervenção orçada em R$ 6 milhões. “Haverá necessidade de desapropriações”, ressalta.

Receptivo

Também aguarda recursos do PAC a construção de um receptivo turístico por R$ 20 milhões. “Será na entrada da cidade e dará apoio aos turistas, com informações e banheiros. Ônibus e veículos de passeio ficarão estacionados no receptivo e grupos vão embarcar em micro-ônibus, com vidros nas laterais. O passeio pela cidade será gratuito”, afirma o secretário.

Segundo o chefe do Iphan em Ouro Preto, a restauração da igreja é considerada prioritária. “O PAC é debatido entre 40 cidades e as obras na matriz são tratadas como prioridade máxima no Iphan. Em um segundo momento, vamos buscar contemplar outros projetos”, afirma Oliveira. O programa federal prevê a liberação de recursos de 2013 a 2015.

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