Pacientes expostos a acidentes na área hospitalar de BH

Izabela Ventura - Do Hoje em Dia
07/09/2012 às 08:37.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:05
 (Carlos Rhienck)

(Carlos Rhienck)

Cidadãos correm perigo nas imediações de um dos principais núcleos de atendimento médico da área hospitalar de Belo Horizonte. O tráfego intenso e desorganizado na rua Domingos Vieira obriga, diariamente, quase 1.700 pacientes dos Centros de Especialidades Médicas (CEMs) da Santa Casa e do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), além dos acompanhantes e servidores, a se arriscarem em meio aos veículos. Entre as reivindicações está a instalação de um semáforo na Domingos Vieira próximo ao número 488. Pacientes também pedem que seja proibido estacionar nas imediações das unidades hospitalares. Os veículos parados dificultam ainda mais a travessia para enfermos, idosos, cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção. Eles têm que se arriscar em meio a um intenso fluxo de carros, ônibus e ambulâncias.   Calçada   Quase toda semana, a pensionista Yolanda Aristóbolo Janniel, de 89 anos, sai de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para tratar o glaucoma e a catarata. Na última quinta-feira (6), ela estava sentada na calçada com o filho, Délson Esaú, de 64 anos, que sempre a acompanha. “Essa região da cidade é muito desconfortável. Não temos lugar para descansar, além do risco que corremos nessas calçadas esburacadas”, observa Yolanda.    Para a aposentada Ruth Costa, de 70 anos, e o marido, Osório Rocha Azevedo, de 85, fazer exames na área hospitalar de BH se transformou em uma perigosa aventura. Ela caminha com muito cuidado, com medo de tropeçar nas pedras de um trecho esburacado próximo à rua Alfredo Balena, em frente ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS).   Reação   A BHTrans informou que ainda não havia recebido reclamações formais sobre o tráfego no local e que, por causa do contato do Hoje em Dia, vai mandar uma equipe para analisar a situação e ver o que é possível modificar.   A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura informou que não há projetos previstos para melhorar a mobilidade na região. No entanto, afirmou que o BRT da área central, que deve ficar pronto em outubro de 2013, vai beneficiar a área hospitalar, porque serão feitas adequações viárias na região.

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