Padrasto é condenado a 12 anos por estuprar menina no Norte de Minas

Da Redação
15/01/2019 às 14:57.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:03
 (Divulgação/Sistema de Informações Judiciais)

(Divulgação/Sistema de Informações Judiciais)

Um homem de 32 anos foi condenado a 12 anos de prisão por estuprar a enteada, uma menina de apenas 13 anos. O crime aconteceu na cidade de Januária, no Norte de Minas, em janeiro de 2013.

Conforme a denúncia, o rapaz invadiu o quarto da enteada, durante a madrugada, e ordenou que ela retirasse a roupa. Depois, acariciou a adolescente, tocando as partes íntimas dela, e a beijando no corpo. A penetração só não foi consumada, de acordo com o Ministério Público, porque a mãe da menina entrou no cômodo e flagrou o abuso sexual.

Durante o julgamento, a adolescente contou que já estava sendo assediada pelo padrasto, mas tinha medo de denunciá-lo. O homem negou o crime e, num primeiro momento, disse que foi acusado porque a enteada descobriu "que ele estava traindo a mãe dela”. Depois ele apresentou outra versão e contou que era muito rigoroso com a vítima, por isso despertou a fúria dela. Ele também apresentou fotocópias do diário da menina. 

A juíza Bárbara Lívio analisou o caso e reconheceu que houve o estupro de vulnerável. Ela também desqualificou o conteúdo do diário da adolescente. "O objetivo do réu, com a juntada das referidas cópias, é apenas fazer prova da personalidade da vítima, uma adolescente, não podendo esta ser justificativa para qualquer tipo de abuso. O acusado pretende transferir a culpa para a vítima, quando nenhum comportamento dela justificaria uma violência sexual”, afirmou.

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