Pais protestam contra adiamento do retorno às aulas para alunos de 5 a 11 anos em BH

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
29/01/2022 às 12:00.
Atualizado em 30/01/2022 às 01:07
 (Fernando Michel)

(Fernando Michel)

O adiamento do retorno às aulas presenciais para crianças de 5 a 11 anos em Belo Horizonte foi motivo de manifestação na manhã deste sábado (29). Isso porque pais de alunos são contra a decisão da prefeitura da capital mineira, que determinou que a volta das atividades em escolas públicas e privadas ocorra apenas no dia 14, uma semana depois do previsto.

A medida, segundo a administração municipal, leva em consideração o aumento no número de casos de Covid-19 registrados na cidade, assim como a análise dos indicadores epidemiológicos, que também indicam alta no número de internações pela doença nas últimas semanas. 

Além disso, a PBH ainda leva em conta a necessidade de mais tempo para viabilização da vacinação contra a doença para crianças desta faixa etária, ampliando a cobertura vacinal com objetivo de prevenir a disseminação da enfermidade entre alunos, familiares e funcionários das instituições de ensino. 

A decisão, no entanto, não agradou alguns pais e responsáveis. Nesta manhã eles protestaram em frente ao prédio da prefeitura, no Centro da cidade, carregando cartazes como “Kalil mentiu: fechou as escolas primeiro”, “educação é essencial”, “aulas presenciais já” e “escolas não podem fechar”. 

“Estamos aqui na luta pela volta às aulas. Fomos pegos totalmente de surpresa. As escolas estão super preparadas, com todos os protocolos de segurança, e queremos que nossos filhos voltem presencialmente. Essa é uma luta pela rede privada e pública. Somos mães, estamos unidas e estou aqui por um propósito muito forte que é a minha filha, pelo direito dela”, disse Thais Pitangui, mãe de uma aluna de seis anos. 

Os manifestantes, alguns com camisas e bandeiras do Brasil, usavam máscara de proteção contra o coronavírus. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que o adiamento não vai “impactar em prejuízo da oferta legalmente prevista” e que para todos os estudantes serão garantidos os 200 dias letivos e as 800 horas exigidas. 

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