Parlamentares aprovam pedido de fechamento de unidade socioeducativa do bairro Itapoã

Hoje em Dia*
24/03/2015 às 18:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:22

Foi aprovada, nessa segunda-feira (23), pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o requerimento que solicita ao governo de Minas o fechamento de unidade para cumprimento de medidas socioeducativas instalada no bairro Itapoã, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A iniciativa foi tomada durante uma audiência pública feita com cerca de 100 moradores do bairro, que se queixaram da insegurança e dos problemas ocorridos desde que a unidade começou a funcionar, em meados de novembro de 2014.   “O poder público cometeu um grave equívoco. Não se pode instalar uma unidade como essa sem ter conhecimento prévio da área. Além disso, essa casa, pelo que vejo, está uma verdadeira balbúrdia: os menores saem a qualquer hora e fazem uso de drogas”, afirmou o presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PDT). Durante a reunião, o deputado disse que recebeu um telefonema do secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana de Vasconcellos. “Ele se comprometeu a dar uma solução para a questão”, informou.   O deputado Iran Barbosa (PMDB), que é morador do bairro Itapoã, disse ainda que a locação do imóvel teve motivação política. “A casa foi alugada do filho do ex-presidente do PRTB, Aristides França, que foi apoiador da campanha do Pimenta (da Veiga)”, afirmou.   O deputado João Leite (PSDB), assim como os outros dois parlamentares, condenou o fato de a unidade ter sido instalada sem consulta à população. Ele afirmou que a lei exige parecer prévio do Ministério Público em casos como esse, o que não ocorreu. Autor do requerimento para realização da reunião, ele se disse satisfeito, no entanto, com o compromisso assumido pela Polícia Militar, durante o encontro, de reforçar o policiamento na área.   Entre os moradores presentes na reunião, realizada no Clube XV Veranistas, vários se queixaram do uso de drogas pelos recuperandos, que chegam a esconder entorpecentes nos jardins da vizinhança. Também se queixaram de aumento do número de assaltos e depredação de câmeras de vigilância.   (*Com ALMG)

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