Os ônibus que atendem os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte sofreram reajuste de 6,57% no valor das passagens. Com isso, a tarifa ficará 20 centavos mais cara para 13,6 milhões de passageiros a partir da meia-noite desta sexta-feira (18). A passagem que atualmente é de R$ 3,30 saltará para R$ 3,50. As resoluções com os novos valores e índices foram publicadas na edição desta quinta-feira (17) no Diário do Executivo.   A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) informou que o reajuste deveria ser ainda maior, de 10.57%. Contudo, o órgão explicou que o governador Alberto Pinto Coelho concedeu redução de 4%, percentual que as concessionárias do transporte metropolitano recolhem ao Estado. Ainda conforme a Setop, o reajuste deveria ter entrado em vigor em janeiro deste ano.   Transporte intermunicipal   O reajuste de 6,57% concedido pelo Governo também é válido para os ônibus intermunicipais. O valor das passagens varia conforme a linha e o trajeto dos coletivos. A tarifa mais baixa é de R$ 2,30 enquanto a mais cara é de R$ 31,95. Veja todos os valores cobrados neste http://ttp://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui/handle/123456789/119345?paginaCorrente=001&posicaoPagCorrente=119295&linkBase=http%3A%2F%2Fjornal.iof.mg.gov.br%3A80%2Fxmlui%2Fhandle%2F123456789%2F&totalPaginas=128&paginaDestino=51&indice=0.   Táxis especiais   Também nesta sexta entram em vigor as novas tarifas dos táxis especiais metropolitanos, que serão reajustadas em 7,49%. Com o reajuste, o valor da bandeira 1 passa de R$ 2,45 para R$ 2,63 e da bandeira 2, de R$ 2,94 para R$ 3,16. Em ambos os casos, a bandeirada passa de R$ 4,45 para R$ 4,78. A bandeira 2 pode ser cobrada entre 22 e 6 horas, de segunda a sexta-feira. Aos domingos e feriados é permitido a cobrança o dia inteiro e aos sábados, após às 14 horas.    O serviço de táxi especial metropolitano opera com uma frota de 237 veículos. Os pontos de embarque e desembarque são em hotéis e nos aeroportos de Confins e da Pampulha.   Isenção   De acordo com a Setop, a isenção de 4% equivale a um valor anual de R$ 38,5 milhões da arrecadação da taxa de custo de gerenciamento operacional que deixará de ser recolhida aos cofres do Estado em 2014.   No cálculo que definiu o reajuste tarifário foi considerado os aumentos de todos os custos do setor no período de análise. Dentre estes, estão os custos de mão de obra, combustível e reparos dos veículos.

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