Passeata LGBT em BH pede o fim do preconceito e a criminalização da homofobia

Janaína de Oliveira
17/05/2014 às 17:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:37
 (ANDRE BRANT/JORNAL HOJE EM DIA)

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Em todo o país, no ano passado, 321 gays, lésbicas, travestis e transexuais foram assassinadas. Só em Belo Horizonte, 13 travestis e transexuais perderam a vida de forma violenta em razão da opção sexual. Para pedir o fim ao preconceito, cerca de 60 pessoas realizam neste sábado (17), Dia Internacional de Combate à Homofobia, passeata no Centro da capital.

Os manifestantes se concentraram na Praça Sete, passaram pela avenida Afonso Pena, onde fecharam duas pistas, seguiram pela Rua da Bahia, viraram na Augusto de Lima, e se dirigiram para a Praça da Estação. O protesto é pacífico e segue sem tumultos.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de LGBT, Carlos Magno, o evento é diferente das marchas conta a Copa do Mundo. “É um ato de denúncia sobre preconceito, machismo e violência”, disse. Segundo ele, pessoas de quase 30 entidades distintas que defendem direitos LGBT e direitos humanos participam da passeata.

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