PBH assina contratos para armar Guardas Municipais

Hoje em Dia
25/11/2015 às 18:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:05
 (Flávio Tavares / Hoje em Dia)

(Flávio Tavares / Hoje em Dia)

O secretário Municipal de Segurança Urbana de Belo Horizonte, Hélio dos Santos Júnior, assinou, nesta quarta-feira (25), os contratos para prestação de serviço de avaliação psicológica dos guardas municipais que atuam na capital. O procedimento é um dos primeiros necessários para o armamento da corporação.

As primeiras turmas, conforme o Executivo, devem iniciar as avaliações em 14 de dezembro deste ano. A expectativa é a de que todo o efetivo esteja treinado e capacitado até novembro 2017. Segundo a prefeitura de BH, durante o treinamento cada agente de segurança vai realizar cerca de 600 disparos.

Atualmente, a Guarda Municipal de BH tem 2.117 agentes e foi criada para garantir a segurança dos órgãos públicos, além de orientar e proteger os agentes e os usuários dos serviços públicos.

Treinamento

O treinamento de uso de arma de fogo pela Guarda Municipal será feito pelo Grupo Protect Ltda Epp ao custo de R$ 7.327 milhões. Os treinamentos estavam previstos para iniciar em outubro deste ano. Contudo, a empresa vencedora da licitação não apresentou a documentação exigida e recorreu da decisão de convocação da segunda colocada.

Consta no edital que o treinamento irá abranger conteúdos teóricos e práticos para o manuseio do revólver calibre 38 e da pistola calibre 380. A empresa licitada irá fornecer também o material didático e infraestrutura para a capacitação dos agentes.

Plano

O plano da prefeitura é usar 300 armas, que foram compradas em 2005, na época em que o atual governador, Fernando Pimentel, era prefeito de Belo Horizonte. A ideia é que as armas sejam utilizadas por agentes que fazem patrulhamento em áreas de maior risco da capital. Só poderão portar a arma de fogo os guardas que forem aprovados na avaliação psicológica.

Amparada no Estatuto Geral da Guarda Municipal, o texto que autoriza o uso de armas de fogo pelos agentes foi aprovado em agosto de 2014. A definição para o armamento da guarda, no entanto, saiu após uma briga entre guardas e policiais militares no início deste ano, que terminou com uma agente municipal ferida, dois protestos e um indicativo de greve.

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