
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), assinou, nesta quinta-feira (4), um convênio com a Caixa Econômica Federal que prevê o repasse de R$ 100 milhões para obras de infraestrutura na capital mineira. A solenidade foi realizada no início desta tarde, na prefeitura.
Conforme informou a PBH, o valor será usado principalmente em recapeamento, áreas de contenção de encostas e demais demandas relacionadas ao período chuvoso.
“Momento importante porque as chuvas estão aí e, ao contrário do que se pensa, a primeira etapa do Vilarinho não vai segurar. Temos que falar para a população que estão em andamento duas bacias só para a Vilarinho, muito maiores e já contratadas”, disse Alexandre Kalil durante a solenidade.
O repasse do empréstimo à prefeitura será feito em duas parcelas. A primeira delas, será no valor de R$ 50 milhões. O restante será repassado após o município comprovar o uso do montante.
“Está tudo no portal da transparência, já foram desembolsados 3,4 bilhões para encostas, contenção de chuva, recapeamento, para tapa-buraco. Queremos dizer que nós temos projeto e dinheiro vem”, concluiu o prefeito.
Entenda
O contrato, segundo a Caixa, faz parte de um projeto de financiamento para infraestrutura urbana que auxiliará a capital em obras de melhorias e no desenvolvimento do planejamento municipal.
“O município pode realizar atividades de melhoria de toda a rede de pavimentação de ruas, drenagens, projetos para a municipalidade. Um projeto que não só possibilita à cidade desenvolver suas atividades, como cumprir todo seu planejamento municipal”, avaliou o superintendente regional da Caixa, Marcelo Bonfim.
Conforme afirmou Henrique Castilho, que chefia a Superintendência de Obras da Capital (Sudecap), o investimento será feito de forma igualitária em todas as regiões.
“Os projetos são enviados para a caixa para aprovação e tão logo a gente tenha o recurso aprovado, a gente tramita toda documentação necessária. E a gente trata a cidade como um todo, temos nove regionais e cada uma tem seu contrato licitado. Não tem diferença, os valores investidos proporcionalmente são os mesmos”, concluiu.