PBH suspende aulas presenciais em universidades e escolas técnicas devido pandemia da Covid-19

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
10/03/2021 às 10:01.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:22
 (Freepik/Divulgação)

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A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) determinou a suspensão de aulas presenciais em universidades e escolas técnicas da capital mineira. As atividades nesses locais estavam permitidas desde setembro do ano passado, conforme decreto.

As instituições com cursos na área da saúde, além de escolas de educação profissional de nível técnico, eram as únicas com autorização para funcionar na metrópole, com aulas laboratoriais e práticas, desde que previamente avaliadas e autorizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).

De acordo com a PBH, a decisão, divulgada na terça-feira (9), foi tomada devido à atual situação da pandemia da Covid-19 na cidade. As atividades estão suspensas por tempo indeterminado.

“A Secretaria Municipal de Saúde informa que, devido à situação atual da Covid-19 no município, suspendeu por tempo indeterminado a autorização que permitia as aulas presenciais (laboratoriais e práticas) em universidades, faculdades, centros universitários e escolas técnicas” diz o comunicado.

Desde o último sábado (6), em Belo Horizonte, apenas atividades consideradas essenciais podem funcionar. É a quarta vez que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anuncia restrições na cidade por conta do avanço da doença.

Pandemia em BH

Segundo o último boletim epidemiológico da cidade, divulgado na terça, a capital mineira já registrou 118.929 infectados pela Covid-19 desde o início da pandemia, em março do ano passado. Desses, 2.832 pacientes perderam a vida para a doença. Outras 5.636 seguem em acompanhamento.

Os índices de monitoramento da Covid-19 continuam altos em BH. Também o levantamento, a ocupação dos leitos de UTI está em 85,3%, considerada alerta máximo, e que representa lotação de 646 leitos das redes SUS e suplementar.

Outro número que também preocupa é a ocupação das enfermarias, que chegou a 69,6%. Já o número médio de transmissão por infectado permaneceu em 1,16, o que significa que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 116, em média.

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