Pela primeira vez em 13 semanas, novo coronavírus não é detectado em todas amostras de esgoto de BH

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
21/09/2020 às 09:35.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:35
 (UFMG/Divulgação)

(UFMG/Divulgação)

Pela primeira vez em 13 semanas, o projeto-piloto de monitoramento Covid Esgotos não localizou a presença do novo coronavírus em todas as amostras colhidas em diferentes pontos das redes de esgoto na bacia do Arrudas, em Belo Horizonte. A frequência de detecção do vírus nas amostras de efluentes caiu de 100% para 88%, segundo medição feita entre 7 e 11 de setembro.

Já na bacia do Onça, todas as amostras continuam indicando presença do novo coronavírus. Segundo o boletim divulgado na sexta-feira (18), a estimativa é de cerca de 130 mil pessoas infectadas na capital mineira. A maior estimativa foi registrada entre 20 a 24 de julho, com 850 mil pessoas infectadas.

Já em Contagem, a estimativa de pessoas infectadas teve aumento maior na semana mais recente, passando de cerca de 30 mil pessoas para 70 mil pessoas infectadas.

“Mesmo diante do declínio observado no número de casos notificados, confirmados e na população infectada estimada, e da primeira notificação de não detecção do novo coronavírus no esgoto em uma das sub-bacias de esgotamento após 13 semanas de monitoramento, os dados apresentados indicam que as cargas virais no esgoto permanecem elevadas”, diz o texto do boletim de monitoramento.

O projeto-piloto Monitoramento Covid Esgotos tem o objetivo de monitorar a presença do novo coronavírus nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrográficas dos ribeirões Arrudas e do Onça. É realizado pela UFMG em parceria com a Agência Nacional de Águas e diversas empresas públicas.

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