(Corpo de Bombeiros)
O caso do deslizamento de uma barragem em Itabirito, região Central do Estado, seguirá sem solução por mais tempo. A delegada responsável pelo caso, Melina Silva Clemente, pedirá, na terça-feira (25), uma nova prorrogação do prazo para encerrar a apuração. É a segunda vez que a policial pede mais tempo para concluir o inquérito. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, dois motivos levaram a delegada a pedir mais tempo. Ela ainda aguarda a conclusão do laudo da perícia no local do acidente e também o resultado da necropsia do último corpo encontrado, em 20 de novembro, do operário Adílson Aparecido Batista, de 44 anos. Adílson foi encontrado por outros funcionários da Herculano Mineração. Devido ao soterramento por lama, o corpo estava preservado. Próximo dele foi localizado o celular da vítima. Ele foi reconhecido por familiares no fim de semana. Em 7 de outubro deste ano, a delegada pediu a extensão do prazo para encerrar as investigações, justamente devido à espera do laudo. A Justiça irá definir o tempo restante para a conclusão do inquérito. Segundo nota divulgada pela Mineradora Herculano, o deslizamento teria sido causado por um fenômeno geológico, mas o levantamento precisava de maior aprofundamento. A empresa ainda informou que irá monitorar a área das barragens com um novo equipamento de alta tecnologia, para alertar sobre novos riscos. Acidente A barragem B1 cedeu na manhã do dia 10 de setembro e os bombeiros trabalharam para localizar as vítimas. O corpo do topógrafo Reinaldo da Costa Melo, de 69 anos, que é funcionário terceirizado da mineradora, foi o primeiro a ser encontrado. Pouco depois foi localizado o corpo do motorista Cristiano Fernandes Silva, de 32 anos, que dirigia um caminhão que foi soterrado. As buscas pelo operador de retroescavadeira Adílson Aparecido Batista, prosseguiram sem sucesso por 16 dias e ele só foi encontrado em 20 de novembro