Ainda paira uma suspeita sobre o policial civil José Lauriano de Assis Filho, conhecido como Zezé, que chegou a ser investigado no inquérito do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Para eliminar qualquer dúvida, o promotor Henry Vasconcelos vai pedir uma investigação complementar.
De acordo com o processo, Laureano foi a pessoa que apresentou Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. No depoimento prestado à polícia na fase do inquérito, o policial civil, à época empresário de um grupo de pagode, conhecia Macarrão pelo fato de ele agenciar o grupo para festas realizadas pelo goleiro Bruno.
Zezé, que conhecia Bola do meio policial, colocou o colega de profissão em contato com Macarrão, após um pedido de Marcos Aparecido para ajudá-lo a conseguir um teste de futebol para seu filho.
Palio preto
Zezé também foi citado indiretamente nessa quinta-feira (23), durante o interrogatório de Macarrão. Ele disse que levou Eliza, a pedido de Bruno, até um local perto da Toca da Raposa (no bairro Enseada das Garças, em Belo Horizonte).
Lá ela seguiu para um Palio preto, veículo que seria de propriedade de José Lauriano. “Acho que isso não ocorreu, acredito no que diz a denúncia: que Eliza foi levada à casa de Bola em um carro, que seguia Marcos Aparecido, que estava de moto.
Apesar disso, vou em busca de mais esclarecimentos”, alegou o promotor.