Placa reforça proibição de trânsito de veículo pesado

Carlos Calaes - Do Hoje em Dia
06/07/2012 às 11:57.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:22
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

A morte de três pessoas na avenida Nossa Senhora do Carmo, na zona Sul de Belo Horizonte, provocada por uma carreta desgovernada, completa hoje um mês. A precária sinalização da via, que tem trânsito proibido para veículos pesados, foi reforçada. Uma grande placa amarela, com pisca alerta acoplado, foi instalada no KM 7 da BR-365 – que é contígua à avenida – no sentido Savassi, a 100 metros da entrada para o bairro Belvedere. Nela vem estampada, em letras grandes, o alerta: “proibido trânsito de carretas 24 horas – saída a 100 m”.

No acidente, o motorista Jadson Santos Alves, de 25 anos, perdeu o controle da direção de uma carreta carregada com bobinas de aço, atingiu pelo menos dez veículos, matou três pessoas e feriu outras duas.

Segundo comerciantes locais, a placa foi instalada há cerca de 15 dias, mas alguns motoristas já teriam reclamado que parte de uma copa de árvore estaria escondendo o equipamento. Outras alterações incluem a instalação de diversas faixas em plástico branco, com listras reflexivas, desde o bairro Olhos D’água. No trevo do Anel Rodoviário, uma faixa informa “São Paulo/Brasília – mantenha-se à direita” e reforça a necessidade de os veículos pesados seguirem pela rodovia. À época da tragédia, o motorista alegou não ter visto a sinalização.

No acidente, morreram Márcia Bombonato de Oliveira, de 56 anos, a estudante de medicina Caroline Palmer Irffi, de 23, e seu namorado, Lucas de Oliveira Magalhães, de 23.

Ontem, a mãe da universitária, Márcia Palmer Irffi, disse que tem recebido muito conforto e apoio de familiares. Segundo ela, parentes estão providenciando abaixo-assinados via internet em busca de justiça e para que o acidente não caia no esquecimento.

Libertação

A advogada criminalista Mhychelle França, responsável pela defesa do motorista da carreta, informou que seu cliente continua preso, depois de ter sido indiciado por homicídio doloso. A advogada disse que Jadson Alves está deprimido. De acordo com Mhychelle, um habeas corpus deve ser julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nos próximos dias.

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