Planejamento gera agilidade em obras públicas

Hoje em Dia
28/08/2014 às 18:53.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:59

Atrasos na elaboração de projetos, adandono de obras, superfaturaturamento e acidentes são alguns dos problemas debatidos nesta quinta-feira (28) por representantes do Conselho Regional de Medicina (CREA-MG) e a Ordem dos Advogados do Brasil  (OAB- MG) durante a Conferência Nacional de Direito, Construção e Infraestrutura, realizado em Belo Horizonte.    O objetivo do evento é pontuarquestões como a falta de planejamento durante o andamento dos projetos públicos e privados.  “Nosso objetivo é tentar nortear investidores e poder público sobre como esses atrasos prejudica não somente as construtoras como toda a sociedade”, disse o presidente do Crea -MG , Clémenceu Chiabi Saliba Júnior.    Para o presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG), Frederico Correia Lima Coelho, a falta de planejamento ocasiona na paralisação e abandono de obras. “Último levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que em 2007 haviam 400 obras em todo o país paralisadas, ou seja, possuiam entraves judiciais ou financeiros. Isso sem contar aqueles que o órgão não possui acompanhamento ou que foram totalmente abandonadas. Isso é um exemplo real da falta de planejamento”, explicou.    Além da falta de planejamento na elaboração dos projetos outro ponto negativo para que obras se arrastem é a burocracia administrativa. Para o presidente do Conselho de Direito da Construção da OAB-MG, Francisco Maia Neto é preciso clareza na interpretação de leis. “Para evitar complicações juridicas é preciso que o investidor seja guiado pelas leis vigentes e que respeitos prazos e limites”.  

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