Plataformas digitais de aprendizagem são usadas por 40% dos internautas

Marília Mesquita
11/09/2019 às 19:42.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:31
 (Editoria de Arte)

(Editoria de Arte)

A cada dez internautas, quatro lançam mão da web para estudar por conta própria. O número da pesquisa Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC Domicílios 2018) reforça a importância das plataformas digitais de aprendizagem gratuitas, principalmente agora, a dois meses do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Dentre as opções on-line para aprimorar os estudos, destacam-se os simulados com questões de múltipla escolha, resumos de conteúdos e jogos de fixação. Professor de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, do Pré-Enem das Faculdades Promove, Denis Rodrigues afirma que as ferramentas ajudam na preparação. “Com o auxílio das tecnologias, os candidatos treinam e absorvem o que veem em sala de aula”.

Para o docente, os serviços são interessantes até para diminuir a ansiedade do candidato. Porém, não devem ser os únicos recursos. “A estrutura física educacional também é importante</CW> para esclarecer as dúvidas”, frisa.

Conhecimento extra

Além de estar atento ao que os professores ensinam em sala, Nicolas França, de 17 anos, recorre à web para assistir videoaulas e fazer exercícios. O jovem não dispensa uma rotina intensa de estudos para conquistar a tão sonhada vaga no curso de Ciências Aeronáuticas para se tornar piloto de avião.

Durante o dia, ele se divide entre a escola e o cursinho. À noite e nos fins de semana, o celular é o companheiro na busca por mais conhecimento. “Aprendo com o professor, mas treino e revejo o conteúdo em plataformas digitais”, conta. 

Nicolas garante não ter tempo ocioso no ambiente virtual. “Faço pesquisas e utilizo aplicativos confiáveis para sair na frente no dia do exame”.

Qualidade

A confiabilidade das ferramentas é essencial, ressalta o professor Denis Rodrigues. Para isso, o aluno precisa ter cautela para não consultar materiais incompletos e incompatíveis com a matriz curricular do Enem. “É essencial ponderar sobre a qualidade do conteúdo”. O especialista alerta que o estudante deve verificar comentários de internautas, que podem trazer informações interessantes sobre a fonte. 

Uma das opções é o site Seneca Já, que tem cerca de 10 mil usuários no Brasil. Desenvolvido por neurocientistas das universidades britânicas Oxford e Cambridge, o recurso usa inteligência artificial para impulsionar o desempenho dos estudantes. 

Jogos

Os jogos on-line também são aposta para melhorar a preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, que serão aplicadas em 3 e 10 de novembro. É o que acredita Rafael Lontra, sócio-diretor da Mito Games que, há cinco anos, lançou o Enem Game.

Com mais de 500 mil downloads, o app é alternativa para treinar os conhecimentos, por meio de perguntas e respostas. “São mais de 8 mil questões pensadas em um layout interativo”, diz o gestor.

Com o auxílio de professores parceiros, questões são produzidas e selecionadas na brincadeira. A depender do resultado, o jogador recebe recompensas ou perde vidas. “É uma forma de entreter essa geração que está cada vez mais inquieta e estimular a resolução do problema em menor tempo”.

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