A corregedoria da Polícia Militar conclui o Inquérito Policial Militar (IMP) que apurava a existência de entorpecentes no interior do 34º Batalhão, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte. A sindicância, contudo, não apontou os autores da droga em armários sem identificação. Por meio de nota, a PM informou que "não foi identificada autoria determinada das drogas encontradas nos armários sem etiquetação". Entretanto, segundo a corporação, foi instaurado de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para determinar "a conveniência ou não da permanência nas fileiras da Corporação dos dois militares que tiveram a prisão em flagrante ratificada pela posse de substância entorpecente". Estes dois policiais podem ser expulsos da PM caso comprovado a culpa deles. Os autos do IMP foram remetidos à Justiça Militar Estadual Entenda o caso A operação de busca por drogas nas companhias da PM começou depois que um sargento e uma faxineira encontraram, por volta das 11h30 do dia 12 de junho, 16 envólucros de maconha, uma pedra de crack, 55 pinos de cocaína, oito munições sem calibre definido e 20 munições de calibre 12 e uma arma de fabricação artesanal perto dos alojamentos de cabos e soldados da 2º Cia Tático Móvel do 34º BPM, situado no Parque Riachuelo. Dois sargentos foram presos em flagrante. Além de dois cigarros de maconha encontrados por cães farejadores dentro do bolso da farda dos dois militares, 20 pinos de cocaína também foram localizados no local, fora do armário dos policiais. Na ocasião, de acordo com o corregedor, os militares alegaram ter apreendido as drogas em batidas militares e antes de encerrá-las, foram chamados para atender outra ocorrência. Por esse motivo, a droga não teria sido devidamente entregue na delegacia correspondente. Cerca de 650 militares trabalham no batalhão investigado.