PM e moradores de ocupações entram em confronto na MG-010

Hoje em Dia
19/06/2015 às 10:55.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:33
 (PM/Divulgação)

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O que deveria ser uma manifestação pacífica terminou em quebradeira e feridos na MG-010, em frente a Cidade Administrativa, sede do governo estadual. Policiais militares e moradores das ocupações Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) entraram em confronto na manhã desta sexta-feira (19).   Um ônibus foi queimado e vários veículos quebrados durante o conflito. Para conter a situação, a PM informou que foi necessário o uso de "instrumentos de menor potencial ostensivo". Por isso, foram utilizados spray de gás de pimenta, bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha. No total, segundo os policiais, 28 pessoas detidas no ato. Dentre as vítimas estão crianças, que foram socorridas até o Hospital Risoleta Neves, na região de Venda Nova.   Os manifestantes alegaram que foram protestar na via após a notícia de que o Governo decretou o despejo de 8 mil famílias. Por nota, os eles informaram que estavam "dispostos a lutar até o fim e não aceitar o despejo". "Para nós, povo das ocupações, não existe outra forma de viver se não lutar", prosseguiu.    (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

Vídeo da violência policial contra os manifestantes das ocupações Izidora agora na linha verde! Posted by Brigadas Populares - Minas Gerais on Sexta, 19 de junho de 2015

    Segundo eles, a PM usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio, em um ato considerado truculento.    O chefe da Sala de Imprensa da PMMG, major Gilmar Luciano, refutou a denúncia. Conforme o militar, os moradores das ocupações não foram para a rodovia para manifestar, e sim para quebrar, em uma ação criminosa.   "Foram para interditar o trânsito, colocar fogo em ônibus. Eles estavam tentando ir para o Hospital Risoleta Neves e Shopping Estação para quebrar. A PM interceptou essas pessoas, que estavam fazendo arrastão", disse.   Ainda conforme o major, os moradores da ocupação cometeram outra infração ao usar crianças como escudo humano "Isso é um outro crime. O Ministério Público foi acionado". De acordo com Gilmar Luciano, toda a troca de Choque, do Comando de Policiamento Especializado e Batalhão Aéreo estão empenhados no local.      (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

A PMMG informa que, nesta manhã por voltas das 10:15, uma multidão com aproximadamente 500 pessoas, provenientes da ocupação conhecida como Isidoro, tentaram ocupar a MG 10, na altura da cidade administrativa, ocasião em que provocaram uma grande quebradeira, inclusive atearam fogo em um ônibus coletivo.A PMMG Prontamente Restaurou A Ordem Publica No Local, E No Momento Se Faz Presente Contanto Com As Seguinte Estrutura Operacional:A tropa de Choque, ROTAM, Batalhão Aéreo, Batalhão de Polícia Militar Rodoviário, além do efetivo do 13º Batalhão.A PMMG ao impedir a ação criminosa foi agredida pelos manifestantes, ocasião em que precisou empregar instrumentos de menor potencial ostensivo (agente de pimenta, agente lacrimogêneo, elastômero). Posted by Polícia Militar on Sexta, 19 de junho de 2015

  Trânsito   Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), os dois sentidos da MG-010 foram fechados por aproximadamente 500 pessoas. Após o confronto, a situação começou a ser normalizada em relação ao trânsito, mas algumas pistas ainda estão fechadas. Há congestionamento no trecho e a situação é crítica.  

  Por meio de nota, o Governo informou que negocia com os líderes dos movimentos populares soluções para o problema de moradia das famílias residentes em ocupações. "Em março passado, foi apresentada aos moradores das ocupações da Izidora (Vitória, Esperança e Rosa Leão), em Belo Horizonte, a proposta de construção de conjuntos habitacionais pelo programa "Minha Casa, Minha Vida - Faixa 1", assegurando o assentamento das famílias em parte das cerca de 9 mil unidades que serão construídas na primeira fase de obras", diz trecho do comunicado.   A prevê a desocupação de parte da área para que as obras sejam feitas. Durante a construção dos conjuntos habitacionais, prevista para um período de 18 meses, o Governo se comprometeu com o remanejamento das famílias da área ocupada para outra área na mesma região até que todos sejam reassentados nos imóveis novos. Foi proposto também o fornecimento de um kit básico para a construção das moradias temporárias. "Todos os conjuntos habitacionais serão equipados com escolas, postos de saúde, áreas de lazer, acesso a água tratada e esgoto e ao transporte público".   Conforme o Estado, todas as propostas feitas aos líderes da ocupação da Izidora foram recusadas, o que obriga ao cumprimento da decisão judicial de reintegração de posse da área ocupada.   Reunião   A Polícia Militar convocou para esta sexta-feira uma reunião com representantes dos moradores da ocupação, do Ministério Público e da Prefeitura de Belo Horizonte para anunciar a execução da reintegração de posse da área nos próximos dias. A ação é uma determinação da Justiça, a pedido da prefeitura de Belo Horizonte.   Nota divulgada pela Polícia Militar:   A PMMG informa que, nesta manha por voltas das 10:15, uma multidão com aproximadamente 500 pessoas, provenientes da ocupação conhecida como Isidoro, tentaram ocupar a MG 10, na altura da cidade administrativa, ocasião em que provocaram uma grande quebradeira, inclusive atearam fogo em um ônibus coletivo.A PMMG Prontamente Restaurou A Ordem Publica No Local, E No Momento Se Faz Presente Contanto Com As Seguinte Estrutura Operacional: A tropa de Choque, ROTAM, Batalhão Aéreo, Batalhão de Polícia Militar Rodoviário, além do efetivo do 13º Batalhão. A PMMG ao impedir a ação criminosa foi agredida pelos manifestantes, ocasião em que precisou empregar instrumentos de menor potencial ostensivo (agente de pimenta, agente lacrimogêneo, elastômero).

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