PM reforça segurança para evitar saques em casas abandonadas por moradores de Macacos

Lucas Eduardo Soares
17/02/2019 às 16:06.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:35
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Sem registros de saques a residências até o início da tarde deste domingo (17), a Polícia Militar informou que agentes de segurança têm atuado para proteger casas que foram abandonadas pelos moradores em Macacos, distrito de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

"Vamos fazer o que fazemos em Brumadinho. A comunidade pode ficar tranquila e com a certeza de que suas casas e seus patrimônios estarão salvos”, afirmou o coronel Antônio Balsa. 

Os policiais fazem, também, um cerco em cinco pontos que dão acesso às áreas consideradas de risco. Entre os locais escolhidos pela corporação estão uma via que liga o distrito à MG-150 e ao Condomínio Arvoredo. “São locais em que é possível estacionar uma viatura e prestar atendimento à comunidade”, disse. A única forma de entrar no povoado é pelo Condomínio Pasárgada.

População

Conforme a Defesa Civil Estadual, 110 pessoas foram removidas de suas casas, localizadas em áreas de risco. Destas, 42 estão hospedadas em hotéis de BH. Elas tiveram que ser deslocadas depois que o nível de segurança da barragem B3/B4, da Mina Mar Azul, subiu para 2. A classificação coloca em risco cerca de 49 empreendimentos.

A informação inicial era de que 200 pessoas seriam afetadas com as medidas de segurança. No entanto, de acordo com o capitão Herbert Aquino, esse número pode ser flutuante. “Por isso, pedimos que quem deixou sua casa e ainda não fez o cadastro no centro comunitário, que compareça para que os dados sejam apurados”, disse o representante da Defesa Civil do estado.

Ele explicou que o órgão recebeu a informação da mudança do nível da barragem, tendo atuado de pronto, mas que a empresa e os órgãos regularizadores dariam informações sobre níveis de elevação da estrutura. “Já adianto aqui que a Agência Nacional de Mineração (ANM) esteve na barragem com o pessoal de Núcleo de Emergência Ambiental, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) fazendo uma vistoria”, falou. 

De acordo com o capitão, a Vale informou que a barragem está inativa desde 2004.

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