PMs são julgados por atirar em policial civil e mecânico no Barreiro

Da Redação
06/11/2019 às 10:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:34
 (Divulgação/ TJMG)

(Divulgação/ TJMG)

Teve início na manhã desta quarta-feira (6) o julgamento dos três policiais militares acusados de matar um mecânico e tentar matar a mulher dele, que é policial civil, em abril de 2015, na região do Barreiro. A sessão é realizada no 3º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette.

O julgamento deveria ter acontecido em agosto deste ano, mas teve de ser adiado porque a defesa dos réus apresentou um laudo pericial particular e o Ministério Público pediu tempo para se manifestar sobre o documento.

O crime aconteceu no trecho da Ferrovia Centro-Atlântica, no bairro Pongelupe. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), os acusados efetuavam disparos de arma de fogo em via pública e próximo a residências, o que chamou a atenção das vítimas que foram verificar o que ocorria. Para os promotores, os policiais atiraram no casal para assegurar a impunidade do crime que haviam cometido.

O MP aponta também que dois dos acusados retiraram da cena do crime as armas de fogo até então em poder da policial civil e seu marido, com o fim de induzir a perícia ao erro. Por esse motivo, ambos respondem por fraude processual.

Durante a fase processual, os réus apresentaram diferentes versões. Afirmaram que a vítima apontou uma arma para eles. Disseram, também, que estavam no local para descartar uma munição já com o prazo de validade vencido e também para “praticar tiro”.

A defesa pediu a absolvição sumária dos acusados, sob o argumento de que teriam agido em legítima defesa ou de que não poderiam ter tido outra conduta.

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