Polícia Civil investiga outro tatuador suspeito de abusar sexualmente de clientes na Savassi

Juliana Baeta
01/04/2019 às 15:41.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:02
 (Juliana Baeta )

(Juliana Baeta )

Após a repercussão das denúncias contra o tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, de 44 anos, suspeito de assediar e abusar sexualmente de dezenas de mulheres no estúdio onde atuava na região da Savassi, a Polícia Civil passou a investigar também outro tatuador que agia de forma semelhante. 

O inquérito foi aberto na última semana e a delegada Larissa Mascotte, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, já ouviu duas vítimas. O homem também atua na região da Savassi e será intimado a depôr nos próximos dias. 

Segundo a delegada, as investigações contra o segundo tatuador partiram da mesma postagem da professora e ativista Duda Salabert, quando ela convocou suas seguidoras a denunciarem casos de abusos que já sofreram em estúdios de tatuagem. 

"Neste caso, as vítimas relataram que este outro tatuador teria tirado as peças íntimas delas sem necessidade e teria feito cantadas agressivas", conta a delegada. 

Se outras vítimas de Leandro ou de outro tatuador de Belo Horizonte quiserem formalizar suas denúncias, basta se dirigir à Delegacia da Mulher na avenida Barbacena, 288, no Barro Preto. 

O delito pelo qual Leandro foi preso preventivamente nesse domingo (31) é o crime de violação sexual mediante fraude, no qual o autor aproveita de sua posição para enganar a vítima e cometer ato libidinoso fazendo com que ela acredite que isso faça parte do procedimento. Segundo a delegada, é o crime conhecido também como "estelionato sexual".

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