Polícia ouve mais 15 familiares e funcionários sobre supostos estupros no colégio Magnum

José Vítor Camilo
09/10/2019 às 18:21.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:09
 (José Vitor Camilo /)

(José Vitor Camilo /)

Mais 15 depoimentos de familiares de crianças e funcionários foram colhidos nesta quarta-feira (9) pela Polícia Civil de Minas no inquérito que apura denúncias de abusos sexuais supostamente ocorridos no colégio Magnum do bairro Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte. Com isso, até o momento já foram ouvidas 33 pessoas sobre o caso. 

Conforme nota divulgada pela instituição policial, o inquérito foi instaurado na última sexta-feira (4) e "os trabalhos estão sendo realizados com todo rigor e eficácia para que os fatos sejam esclarecidos o mais breve possível". Ainda nesta quarta, foram realizadas diligências fora da delegacia para apurar o caso. 

"Detalhes da investigação só serão repassados ao final do inquérito policial", conclui o texto divulgado pela PC. Também nesta quarta, a PC recebeu uma nova ocorrência em que, além do estagiário de educação física, um professor da mesma disciplina também foi citado. 

Sobre a nova denúncia, o Colégio Magnum declarou que "não recebeu nenhum comunicado dos órgãos oficiais e que os boatos sobre as instalações internas não procedem". No comunicado, a instituição frisou que afastou o estagiário da instituição para preservar a integridade de todos os envolvidos e que está colaborando com as investigações. "É importante ressaltar que as autoridades envolvidas estão muito dedicadas no esclarecimento do caso e isso nos traz esperança de que, logo, a verdade virá à tona", informou, em comunicado.

Estagiário diz ser inocente

O estagiário de educação física de 22 anos que teve o nome envolvido nas denúncias nega veementemente que tenha cometido os crimes. Ele afirma que não tem autonomia para ficar sozinho com as crianças e que vai provar que é inocente. Em entrevista ao Hoje em Dia, o jovem, que tem 22 anos, também declarou que está recebendo ameaças.

O advogado Fabiano Lopes, que representa o suspeito, foi procurado para comentar as novas denúncias, mas ainda não se manifestou. Entretanto, o jovem deverá ser ouvido pela polícia somente depois que todos os demais depoimentos forem colhidos. 

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