Polícia procura homem que teria estuprado e engravidado funcionária de hotel fazenda

Renata Galdino
rgaldino@hojeemdia.com.br
30/10/2020 às 18:31.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:55
 (Divulgação/Sistema de Informações Judiciais)

(Divulgação/Sistema de Informações Judiciais)

A Polícia Militar (PM) de Esmeraldas, na Grande BH, tenta localizar um carpinteiro que teria estuprado e engravidado uma jovem de 19 anos. O crime teria ocorrido há cerca de um mês, dentro de um hotel fazenda na cidade, onde a vítima trabalha e o suspeito presta serviços esporadicamente. O caso só foi denunciado nesta sexta-feira (30), porque a mulher teria sido ameaçada pelo homem caso contasse a alguém o que ele fez.

Segundo o tenente Livingstone Ribeiro, a jovem, que atua na área recreativa no local, foi abordada pelo algoz quando se dirigia até o alojamento das mulheres, após o expediente. Ele a teria empurrado para um quarto no estabelecimento e praticado o ato sexual.

A vítima ainda tentou gritar, mas o carpinteiro tapou a boca dela para não despertar a atenção das pessoas no local. O pai e uma irmã da jovem trabalham no mesmo hotel fazenda. 

Com medo, a funcionária não contou sobre o estupro, mas teria adotado um comportamento que preocupou os familiares em casa. Na última quinta-feira (29), a mãe a abordou perguntando o que teria ocorrido. A jovem, então, disse que estava grávida e relatou o crime sexual.

As duas seguiram para a Delegacia de Mulheres, em Belo Horizonte, mas não conseguiram registrar um boletim de ocorrência. Na manhã desta sexta, elas procuraram o batalhão da PM em Esmeraldas.

“Imediatamente, levamos a jovem para o hospital da cidade, onde confirmaram a gravidez. Agora, vamos levá-la para uma unidade de saúde em Betim (também na Grande BH) para fazer exames complementares, para verificar possíveis doenças sexualmente transmissíveis que pode ter contraído (do suspeito)”, explicou o tenente Ribeiro.

Ainda segundo o policial, diligências são realizadas na cidade para tentar localizar o autor do crime.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso poderia ser registrado em Belo Horizonte, mas não explicou o motivo de o boletim não ter sido efetivado na unidade da capital. 

A corporação enfatizou que, “conforme o Código de Processo Penal, a competência para se investigar crimes é do local onde o fato ocorre”. “A orientação é que a vítima procure a delegacia mais próxima de casa para que a apuração seja mais célere”, complementou o texto da nota.

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