Polícia Civil colhe depoimentos de testemunhas de queda de avião em Tumiritinga

Hoje em Dia
17/07/2015 às 18:03.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:57
 (Antônio Cotta / Diário do Rio Doce / Divulgação)

(Antônio Cotta / Diário do Rio Doce / Divulgação)

A Polícia Civil colheu, nesta sexta-feira (17), os depoimentos de sete testemunhas, integrantes do Movimento Sem Terra (MST), que estavam acampadas em uma fazenda em Tumiritinga, no Vale do Rio Doce, onde ocorreu a queda da aeronave com o prefeito de Central de Minas, Genil Mata Cruz (PP), de 39 anos, na última terça-feira (14).   Segundo a Polícia Civil, os ocupantes do outro avião que sobrevoava a área no momento do acidente também já foram ouvidos. O teor de nenhum dos depoimentos será revelado até que se concluam as investigações.   Agora, a Polícia aguarda a conclusão do laudo da perícia dos fragmentos de artefatos explosivos recolhidos no terreno.   Confirmação   Os técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) concluíram, nesta quinta-feira (16), a coleta de dados, conhecida como Ação Inicial, na aeronave que caiu e matou o prefeito de Central de Minas, Genil Mata Cruz (PP), e um funcionário, na terça-feira (14). A exemplo do que a Polícia Civil, informou na análise preliminar dos destroços, não foram encontrados indícios de que tenha sido atingida por arma de fogo.   Também nesta quinta-feira, as cerca de 200 famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) que estavam acampadas na fazenda começaram a deixar a propriedade.   Defesa    A assessoria do prefeito desmente a versão de que a aeronave estivesse carregada com bombas e alega que ele estava fazendo fotos para anexar ao processo de reintegração de posse que iria ajuizar na Vara de Conflitos Agrários em Belo Horizonte. A Polícia Civil e o Cenipa investigam as circunstâncias do acidente.   No acidente, além do prefeito, morreu o funcionário dele, Douglas Silva, de 30 anos, que era passeiro da aeronave. Os corpos foram sepultados por volta do meio dia desta quinta-feira (16) no Cemitério Municipal de Central de Minas. O cortejo foi acompanhado por cerca de quatro mil pessoas que deixaram a quadra poliesportiva, local do velório, e seguiram a pé até o cemitério. Os caixões foram cobertos com a bandeira de Central de Minas.

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