Polícia Civil descobre 'fast drug' de maconha no Cabana e prende suspeito de tráfico; veja o vídeo

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
06/11/2018 às 20:22.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:38
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (6), um homem de 38 anos suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas na região Oeste de Belo Horizonte. 50 quilos de maconha pronta para o consumo foram apreendidas no bairro Cabana do Pai Tomás. 

As investigações duraram cerca de dois meses e o homem conhecido como “Fabinho” foi encontrado numa casa do “beco da gruta”, identificada como ponto de tráfico de drogas no aglomerado. Ele já tinha passagens pela Polícia Civil, uma delas por crime contra a mulher.

Na operação, batizada de “Fast Drug”, as evidências apontaram que todo o preparo da droga era realizado nessa residência. De acordo com o delegado Gustavo Barletta, responsável pelas investigações, o lote tem vários barracões onde pessoas entravam com sacos de linhagem cheios e, posteriormente, um morador saia para fazer as entregas na região.

 “Ao longo deste trabalho, pudemos observar vários pontos de mercancia de drogas. Porém, nossa principal intenção era a de descobrir onde eram estocados e manufaturados os entorpecentes ali vendidos”, explicou Barletta.

Ainda segundo o delegado, na madrugada de segunda-feira (5), os investigadores monitoraram a chegada de um grande saco de linhagem com material desconhecido. No dia seguinte, eles fizeram buscas e grande quantidade de maconha foi encontrada no terraço da casa.

Ao todo, foram apreendidos aproximadamente 50 kg de maconha, armazenados em 106 sacos com 50 “buchas” cada, e mais 30 tabletes de 1 kg. No local também foram apreendidos uma balança precisão, facão usado para dividir a droga, além de saquinhos e sedas para embalar os entorpecentes, que eram distribuídos por todo o aglomerado.

 “Fast Drug” 

O nome da operação é uma alusão à lógica de produção da droga, que é semelhante a uma rede de “Fast Food”, já que no esquema o consumidor não tinha nenhum trabalho, pois o entorpecente já era entregue preparado para o consumo.

Assista ao vídeo:

  

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