Polícia Civil indicia jovem acusado de matar garota de programa em Uberlândia

Hoje em Dia*
09/02/2015 às 19:18.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:58
 (Facebook/Reprodução)

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A Polícia Civil entregou ao Ministério Público nesta segunda-feira (9) o inquérito do assassinato da empresária e garota de programa Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, morta em 16 de janeiro em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O acusado, Iron Guilherme Alves, de 23 anos, que confessou o crime,  responderá em liberdade.   Segundo a Polícia Civil, Iron foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil. Ele responderá em liberdade, uma vez que a prisão preventiva não foi requisitada, devido a colaboração do jovem com a investigação e ele não ter antecedentes.   Entenda o caso   O corpo de Kesia Freitas Cardoso foi encontrado na segunda-feira (19), dentro de uma lata de lixo, no distrito Industrial de Uberlândia, em avançado estado de decomposição. Segundo a PM, a jovem estava sem as roupas íntimas e enrolada apenas com um lençol. Ela apresentava um corte no pescoço e outro na cabeça, possivelmente, resultantes de facadas.    Junto ao corpo, foi encontrada uma bolsa, na qual foi localizado um papel de comprovante de depósito no nome de Kesia. Os militares, porém, não informaram se o depósito teria sido feito pelo suposto cliente e autor do homicídio.   A jovem estava desaparecida desde a sexta-feira (16) e é natural de Palmas (TO). Ela estava de passagem pela cidade mineira na companhia de duas amigas, que afirmaram à PM que também são garotas de programa. Essas amigas registraram um boletim de ocorrência no sábado (17) para informar sobre o desaparecimento de Kesia.   De acordo com as mulheres, a vítima marcou um encontro por volta das 14h de sexta-feira com um cliente. Momentos antes do encontro, o homem teria ligado para Kesia. Elas recordaram que o número de telefone era de uma oficina, o que originou as suspeitas sobre a autoria do crime.   A PM informou que descobriu que a oficina em questão está localizada no bairro Nossa Senhora das Graças. Os militares foram até a empresa e conversaram com o proprietário, que disse que havia chegado de viagem na sexta-feira e, por isso, não sabia se o suposto autor havia saído com Kesia. O homem, contudo, confirmou que a lata de lixo na qual a vítima foi encontrada é da oficina. Objetos como uma vasilha azul usada para colocar comida para cães e um sifão, que estavam dentro do tambor, também foram reconhecidos pelo dono da oficina.   O proprietário da oficina disse que, na sua ausência, a empresa ficou aos cuidados de dois funcionários. A PM pediu que os funcionários se apresentassem, mas apenas um foi até o batalhão. Por esse motivo, o empregado que não apareceu foi considerado suspeito do assassinato pelos militares.   (* Com informações de Thais Oliveira / Hoje em Dia)

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