Polícia Civil recolhe prontuários em clínica de estética onde jovem morreu em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
15/09/2020 às 12:31.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:32
 (Reprodução Instagram)

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A Polícia Civil recolheu, nesta terça-feira (15), documentos e prontuários em uma clínica de estética, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde uma jovem de 20 anos morreu no sábado (12), após passar por uma cirurgia. De acordo com a corporação, a apreensão é uma das etapas da investigação que apura as circunstâncias da morte.

Conforme a Polícia Militar, a vítima, a cabeleireira Edisa Soloni, foi submetida a uma lipoescultura e a um enxerto de silicone no glúteo na sexta-feira (11). Segundo o boletim de ocorrência, a jovem teria passado mal dentro da clínica, pouco tempo depois do procedimento.

A família informou que não havia médico no local no momento e uma enfermeira acionou uma ambulância, que levou a jovem para um hospital particular, onde ela morreu no dia seguinte. A causa da morte foi registrada como embolia pulmonar.

Já o Hospital Dia, para onde a jovem foi levada, afirmou que possui alvará da Secretaria Municipal de Saúde para a realização de cirurgias plásticas e possui toda a infraestrutura necessária para internações de até 24 horas.

"O médico cirurgião plástico responsável pelo procedimento é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e exigiu todos os exames pré-operatórios, que mostraram total condição da paciente em passar pelo procedimento. Diante das complicações inesperadas, todas as medidas necessárias foram realizadas em tempo hábil, transferindo a paciente consciente e alerta para o Hospital Felício Rocho", disse a assessoria do hospital, por nota.

O espaço afirmou ainda que "qualquer cirurgia, de pequeno ou grande porte, envolve risco cirúrgico, mesmo com pacientes totalmente saudáveis. Prestamos nossas condolências aos familiares e nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos".

Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) informou que tomou conhecimento por meio da imprensa de óbito e que iniciará os procedimentos regulamentares necessários à apuração dos fatos.

"Todas as denúncias recebidas são apuradas de acordo com os trâmites estabelecidos no Código de Processo Ético Profissional (CPEP), tendo o médico amplo direito de defesa e ao contraditório", afirmou o conselho.

(Com Cinthya Oliveira)

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