O delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPPI), descartou fazer novas buscas pelo corpo da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes de Souza. Nesta semana, a Polícia Civil recebeu uma carta anônima indicando o local onde o cadáver teria sido desovado.   Agentes da polícia foram até o bairro Planalto, região Norte de Belo Horizonte, local indicado pela carta, mas após vistoria julgaram que as denúncias não são procedentes. A correspondência foi entregue à polícia pelo advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa a mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura.   Ela recebeu a carta de uma pessoa que não quis se indentificar, no último dia 20 de junho. A denunciante contou que sonhou com o local onde o corpo da ex-modelo teria sido desovado. O delegado Wagner Pinto disse que descartou as buscas pois o local já havia sido investigado anteriormente.   Entenda o caso   O ex-goleiro Bruno, que seria amante de Eliza Samudio, é acusado de encomendar a morte da modelo. O atleta, o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", o primo Sérgio Rosa Sales e Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", respondem aos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.   Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, na época mulher do atleta; Wemerson Marques de Souza, o "Coxinha"; Elenílson Vítor da Silva, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador, respondem pelos crimes de sequestro e cárcere privado. O julgamento que definirá o futuro dos acusados não tem previsão de ocorrer.   Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho de 2010, quando fez um último contato telefônico com uma amiga. Segundo a polícia, ela foi morta e teve seu corpo esquartejado. No entanto, os restos mortais da ex-modelo não foram localizados até hoje.

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