Polícia indicia suspeito de matar universitário por homicídio e tentativa de assassinato

Hoje em Dia
21/08/2015 às 12:31.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:26
 (Instragram / Reprodução)

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Duas semanas após o assassinato do estudante de Direito Daniel Adolpho de Melo Viana, de 22 anos, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o suspeito, P.H.C.L., de 29, por homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e com perigo comum) e por tentativa de assassinato.   O crime aconteceu no último dia 8, em uma calourada realizada no Bar da Rosa, nas proximidades na PUC Minas, no bairro Dom Cabral, região Noroeste de Belo Horizonte. Conforme as investigações, o suspeito matou a vítima com tiro no rosto, à queima-roupa, após o universitário encostar acidentalmente nele.   Segundo a Polícia Civil, o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), encaminhou o inquérito ao Ministério Público nesta sexta-feira (21). P.H.C.L. está preso no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH.   O crime   Daniel Adolpho de Melo Vianna foi morto por um disparo à queima-roupa na madrugada de 8 de agosto, quando participava de uma festa, em um bar no bairro Dom Cabral, região Noroeste de Belo Horizonte. Ele morreu no local.   Segundo o delegado Sidney Aleluia, da Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan), testemunhas relataram, em depoimento formal, que o jovem estava na fila do bar quando foi alvejado. "O suspeito teria esbarrado nele, olhado para trás e, na sequência, sacado um revólver e atirado no rosto dele, à queima-roupa", detalhou o delegado.    O suspeito do crime, P.H.C.L., de 29 anos, tentou fugir após o tiro, mas foi contido por outras pessoas na festa e preso em flagrante após a chegada da Polícia Militar. Durante a confusão, a arma teria sido entregue a um terceiro envolvido, ainda não identificado. O revólver não foi localizado.   P.H.C.L. foi enquadrado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e emprego de arma de fogo). O crime é considerado hediondo e tem pena prevista de 12 a 30 anos de prisão. "Ele também responderá por porte ilegal de arma e por efetuar disparo em via pública", completou o delegado. O suspeito tem passagem na polícia por porte ilegal de arma.   Daniel cursava o último período de Direito da Faculdade Pitágoras. Ele completaria 23 anos no fim de agosto.   Festa   A calourada acontecia no Bar do Rosa, tradicional ponto de encontro de estudantes da PUC Minas, na rua lateral ao campus Coração Eucarístico da universidade. Filho do proprietário, Gustavo Farias de Souza contou que a família adquiriu o bar há três anos e que problemas semelhantes nunca foram registrados no espaço.   O pró-reitor de Logística e Infraestrutura da PUC Minas, Rômulo Albertini, lamentou o episódio, mas ressaltou que a instituição não tinha envolvimento com a festa.

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