Polícia investiga incêndio em prédio na zona Sul de Belo Horizonte

Renato Fonseca - Do Hoje em Dia
01/08/2012 às 09:47.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:00
 (FLAVIO TAVARES)

(FLAVIO TAVARES)

Crime com motivação passional ou acerto de contas do tráfico de drogas são duas das hipóteses que a Polícia Civil (PC) investiga na tentativa de explicar o incêndio ocorrido ontem em um apartamento na rua Guaxupé, 279, esquina com rua Capivari, no bairro Serra, zona Sul de Belo Horizonte.

Em um ato de fúria, um homem de 32 anos invadiu o edifício e arrombou a porta da residência no 3º andar. Em seguida, ele ateou fogo em um dos quartos e as chamas se alastraram, destruindo três cômodos.

Uma mulher de 53 anos, única moradora do apartamento, disse à polícia que o rapaz seria seu ex-namorado e o incêndio foi provocado devido às constantes discussões. Porém, vizinhos são unânimes em apontar a proprietária do imóvel como usuária de drogas, o que teria motivado o ato criminoso.

Segundo a PC, o homem têm passagens por furto e agressão e está em liberdade provisória. Até o fechamento desta edição ele continuava foragido. A mulher foi conduzida até uma delegacia para prestar depoimento.

O fogo começou por volta das 11 horas. Para apagar as chamas foram necessários mais de 2 mil litros d’água, utilizados dois caminhões de combate e uma viatura de apoio, além de um efetivo de 20 bombeiros. Os trabalhos demoraram cerca de duas horas. Ninguém ficou ferido. Técnicos da Defesa Civil estiveram no local e interditaram o apartamento. O restante do edifício não foi danificado.

Indignação

Não bastasse o pânico provocado pelo incêndio, moradores do prédio estão indignados com o comportamento da moradora do 3º andar. Segundo eles, esta não foi a primeira vez que o suposto ex-namorado invadiu o edifício. “Essa senhora é usuária de drogas.

Esse homem está envolvido com ela em alguma irregularidade. Não se sabe se ele exige dinheiro dela para comprar os entorpecentes ou se é uma relação de um comércio ilícito”, disse uma moradora, que pediu anonimato. “O mesmo homem já tentou arrombar uma residência achando que era a dela”, afirmou outro morador, que também não quis se identificar.

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