Polícia investiga possível homicídio seguido de suicídio no Lourdes; mãe e filho são enterrados

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
11/07/2021 às 11:58.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:23
 (Maurício Vieira/ Hoje em Dia)

(Maurício Vieira/ Hoje em Dia)

Os corpos de mãe e filho, encontrados mortos no apartamento onde eles moravam, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, vão ser enterrados neste domingo (11).

A mulher será enterrada no Parque Renascer, em Contagem, na região metropolitana, enquanto o menino será no Parque da Colina, na região Oeste da capital mineira. 

A princípio, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de homicídio seguido de suicídio, por parte da mãe. O inquérito está em andamento pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

As vítimas tinham marcas de perfuração por objeto perfurocortante e, segundo o delegado Domênico Rocha, foram encontradas no apartamento, ao lado dos corpos, quatro facas e uma tesoura. "Dado o fato de que o local não havia sinais de arrombamento e que não havia sinais de luta corporal no interior do imóvel, a Polícia Civil trabalha com a tese homicídio seguido de suicídio, muito embora não descarte nenhuma outra hipótese nesta fase das investigações", detalhou o delegado.

Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) ficam prontos em dez dias.

A tragédia

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, as mortes foram descobertas quando o pai do menino, de seis anos e que é separado da mulher, chegou ao apartamento, que fica na rua Professor Antonio Aleixo, para buscá-lo. Como ninguém atendeu, o homem contratou um chaveiro para abrir a porta. Ao entrar, eles já encontraram os dois sem vida.

O corpo da mãe, de 37 anos, estava em um quarto, sobre a cama, e o do garoto, em outro. Os dois tinham marcas de perfuração e havia muito sangue espalhado pelo local.

A mãe da mulher disse à PM que a filha não aceitava o fim do casamento. Ela também fazia acompanhamento com um psiquiatra e tomava remédio para depressão.

Outra testemunha, síndico do prédio, descreveu a mulher como calada e reservada. Ele contou aos militares que não ouviu nenhum barulho vindo do apartamento no dia do crime.

  

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