Polícia mantém operações no aglomerado da Serra

Gabriela Sales -Hoje em Dia
18/02/2016 às 21:44.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:28
 (Polícia Militar / Divulgação)

(Polícia Militar / Divulgação)

Mesmo depois da prisão dos líderes das guangues responsáveis pela disputa por ponto por tráfico de drogas no aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a Polícia Militar continua realizando operação dentro da comunidade. O objetivo, de acordo com a corporação, é reestabelecer a ordem no local. “As operações dentro do aglomerado nunca pararam indepedente da prisão dos líderes das organizações criminosas. Vamos continuar no local até que os moradores estejam em total segurança”, explica o comandante da Comunicação Social da PM, tenente-coronel Gilmar Luciano.

Nesta quinta-feira (18) a polícia apreendeu uma réplica de um fuzil, modelo AR15, calibre 5.56, de fabricação americana. O armamento, que foi localizado por militares do Grupamento Especializado em Patrulhamento em Áreas de Risco (Gepar), do 22º  Batalhão de Polícia Militar, estava escondido dentro de um imóvel na região da Vila Marçola. Ainda no local os militares apreenderam uma pistola Taurus, calibre 6.35, com carregador e munição.

A prisão do líder da gangue Bandonion, Cleiton dos Santos Silva, conhecido como Cleitão, teria enfraquecido o conflito na região. A rivalidade com a gangue Sacramento teria sido motivada, de acordo com a Polícia Civil, depois que um menor, integrante da Organização Terrorista da Bandonion foi ferido com um tiro nas nádegas pela organização criminosa rival.

O conflito, que durou  cerca de 20 dias, causou medo para moradores do aglomerado. Durante todos os dias militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE) realizam operações dentro do aglomerado. Equipes do Batalhão de Choque e do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), além dos militares do 22º Batalhão realizam o policiamento no local. “O objetivo desse trabalho é desarticular qualquer organização criminosa, além de prender os envolvidos com tráfico de drogas na reião”, explica o comandate do Batalhão de Choque, tenente-coronel Gianfranco Caiafa.
 

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