A Polícia Civil (PC) se reuniu, nesta sexta-feira (23), com o cônsul do Chile Samuel Ossa para falar sobre a morte de dois chilenos encontrados em um ribeirão de Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. A reunião foi conduzida pela delegada Larissa Mascotte, responsável por apurar o caso, e contou com a participação de um amigo das vítimas e um inspetor da PC. Os corpos de Alfredo Leonardo Foster Huaiquiche, de 71 anos, e Juan Roberto Foster Huaiquiche foram encontrados em 8 de janeiro no rio Itacolomy. Os dois estavam desaparecidos desde novembro do ano passado e os restos mortais estavam em avançado estado de decomposição. A PC já ouviu familiares e amigos e espera agora o resultado do exame de necrópsia que apontará a causa das mortes. A princípio, a polícia havia descartado que eles tenham sido assassinados ou vítimas de assalto. Relembre o caso A filha do chileno Alfredo Leonardo Foster Huaiquiche, de 71 anos, reconheceu como sendo de seu pai os objetos que foram encontrados próximo a dois corpos. Os restos mortais estavam em uma área de preservação onde passa uma nascente, no Parque Estadual do Pico do Itacolomi, em Ouro Preto. Além de Alfredo, o irmão dele, Juan Roberto Foster Huaiquiche, também está sumido desde novembro de 2014. Mesmo tendo os objetos pessoais reconhecidos, a perícia da Polícia Civil recolheu material genético da filha do chileno para comprovar se os cadáveres são dos irmãos estrangeiros. O laudo deve ficar pronto em 30 dias e, somente após esse prazo, e com a confirmação da identificação, os restos mortais serão liberados para os familiares. Os corpos estão no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. Próximo aos cadáveres foram apreendidos documentos, mochilas com pedras aparentemente preciosas, roupas e o RG de uma jovem que seria filha de um dos chilenos.