Policiais civis alteram data e greve é remarcada para esta segunda-feira

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
17/06/2016 às 07:36.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:56
 (Sindipol/Site Oficial)

(Sindipol/Site Oficial)

Os policiais civis que decidiram paralisar as atividades retificaram o anúncio inicial e marcou para essa segunda-feira (20) a freve geral da categoria. O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) informou que o aviso prévio precisa ser de 72 horas, por isso, diferentemente do informado na última quarta-feira, a paralisação não ocorrerá neste sábado.

Nessa quinta-feira (16), o Governo de Minas apresentou uma série de propostas para tentar impedir a instalação de um processo grevista na corporação. Dentre as soluções apresentadas, está a criançaio de um grupo de trabalho para analisar o plano de carreira dos servidores, uma das principais reivindicações da categoria. Além disso, o governo fez um apelo para que o movimento não seja instaurado par evitar que a população mineira seja prejudicada.

"Há uma proposta resultante da reunião acontecida. Foi lavrada uma ata e vamos levar essa proposta à categoria. A greve continua, até porque foi deliberada em Assembleia, e uma decisão dessa natureza não pode ser desfeita do dia para a noite. Vamos marcar uma nova Assembleia Geral e apreciar as propostas. Nesta tarde haverá uma reunião do comando de greve e enqunto isso o movimento continua", explicou Antônio Marcos Pereira, presidente do Sindipol/MG.

O atendimento será reduzido em 70%, com excessão às medidas essenciais como as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, proteção ao idoso, crianças e adolescentes.

Segundo o Sindpol/MG, a categoria quer a isonomia salarial entre as carreiras de terceiro grau dos servidores da Polícia Civil. Segundo explicou a assessoria de imprensa do órgão, não há razão para peritos criminais e médicos legistas ganharem um salário maior que investigadores e escrivães, já que desde a lei orgânica de 2013 não há mais hierarquia entre as carreiras.

Além disso, o Sindipol identifica um déficit de 50% em relação ao que a legislação dita e cobra do governo que chame os servidores aprovados em concurso público para sanar a falta de pessoal, que segundo o sindicato compromete a qualidade do serviço.

Além disso, os delegados querem que os salários sejam equiparados com os defensores públicos. São cobradas, também, melhorias nas condições de trabalho nas delegacias da capital, região Metropolitana e no interior do Estado.

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