Ponte destruída por lama começa a ser restaurada, mas obra vai durar três semanas

Renata Evangelista
11/02/2019 às 09:27.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:29
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

Dezoito dias após o rompimento da barragem em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, os moradores das comunidades Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão continuam sem acesso ao Centro do município. A ponte que ligava os locais foi destruída e, segundo a Vale, as obras de restauração serão iniciadas nesta segunda-feira (11).

A estrutura derrubada pela enxurrada de rejeitos de minério ficava na avenida Alberto Flores. A estimativa da Vale é que os reparos durem por aproximadamente três semanas. Nos primeiros dias, operários contratados pela mineradora devem fazer a limpeza da área. Em seguida, serão instaladas estacas para erguer a fundação. 

A construção da ponte foi definida após acordo entre representantes da Vale, Secretaria de Obras de Brumadinho, Defesa Civil e Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Depois de concluída a obra, os veículos e os pedestres poderão passar pelo trecho nos dois sentidos.

Balanço

O rompimento da barragem da Vale deixou, até o momento, 165 mortos. O número pode ser ainda maior, já que 160 pessoas continuam desaparecidas. As buscas pelas vítimas foram retomadas pelo Corpo de Bombeiros nesta segunda (11). Os militares contam com a ajuda de cães farejadores, máquinas para retirar a lama e helicópteros nos trabalhos.

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