Ponte que liga Fabriciano a Timóteo é interdita após rebaixamento da pista

Ana Lúcia Gonçalves - Do Hoje em Dia
09/11/2012 às 15:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:03
 (Prefeitura de Coronel Fabriciano/Divulgação)

(Prefeitura de Coronel Fabriciano/Divulgação)

CORONEL FABRICIANO – A ponte que liga os municípios de Coronel Fabriciano e Timóteo, no Vale do Aço, está interditada. O bloqueio da passagem foi feito na quinta-feira (8) pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), após avaliação técnica e constatação de abalo estrutural devido a um rebaixamento da pista. Com a interdição, o trânsito pesado voltou a circular pelo centro da cidade. Não há data prevista para a liberação.  Construída na década de 50 no bairro Todos os Santos para dar sustentação à BR-381 sobre o Rio Piracicaba, a ponte está com rachaduras e a vasão de água comprometida. Também é estreita e tem buracos na pista. Desde que outra ponte foi construída em 2005, ligando o Centro de Fabriciano ao trevo de Timóteo, no Alegre, ela passou a ser chamada de “ponte velha”. Apesar disso concentra 50% de todo o tráfego que passa pela cidade, informa o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Galba Gomes, sem saber precisar o número de veículos.   Gomes calcula que o rebaixamento no asfalto seja de 30 centímetros, diz, ainda, que espera uma solução emergencial e reclama da interdição sem aviso prévio. “O trânsito pesado de veículos está de volta ao centro da cidade, provocando transtornos e muito tumulto. Quem for passar por aqui e não precisar entrar no Centro da cidade deve utilizar o Anel Rodoviário. Vamos colocar placas de aviso”, orienta. Apesar disso, admite que o problema não é novo. Em novembro do ano passado, após chuvas e agravamento das avarias, o prefeito de Fabriciano, Chico Simões (PT), pediu providências ao Dnit.   Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (9) o Dnit informou que assim que constatou o abalo estrutural interditou a ponte imediatamente. Disse também que estão em andamento os estudos para avaliar a melhor solução de engenharia para o problema, o que será divulgado nos próximos dias. “Ainda não há como prever prazos de execução ou valores de obras”, avisou.

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