Porteiro acusado de estuprar enteada por seis anos é preso em Uberlândia

Tabata Martins - Hoje em Dia
22/08/2013 às 16:26.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:13

Um porteiro acusado de estuprar a própria enteada por pelo menos seis anos foi preso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Alexandre Aparecido da Cruz, de 31 anos, foi detido ao chegar em uma escola particular onde trabalha, no bairro Copacabana, nessa quarta-feira (21). O vigia foi detido após ser denunciado pela mãe da vítima, de 13 anos.   No começo deste ano, a responsável pela adolescente foi até a Delegacia Especializada no Atendimento e Orientação ao Adolescente, no bairro Saraiva, e relatou que a filha revelou que era abusada sexualmente por Alexandre desde os sete anos de idade.   Durante registro da denúncia, a mãe da menina afirmou que a filha aproveitou do momento em que ela se separou do porteiro para contar sobre os estupros que sofria. "A mãe dela me relatou que a adolescente falou que o porteiro aproveitava dos momentos em que a mulher saía de casa para passar as mãos nas partes íntimas dela, assim como fazer sexo oral e colocar o dedo", diz a delegada responsável pelo caso, Paula Andressa de Freitas Mariano.   No período das investigações, conforme a delegada, a adolescente passou por tratamento com uma psicóloga e um laudo emitido pela profissional confirmou que a menina realmente foi vítima de abusos sexuais. "O laudo da psicóloga confirmou o quadro clínico de vítima de estupro, uma vez que não houve penetração e não teve necessidade da menina passar por outros tipos de exames".   Alexandre foi detido por meio de cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça e pedido por Paula Alessandra. "Tive que pedir a prisão preventiva do porteiro pelo fato de ele estar atrapalhando as investigações ao ameaçar a ex-mulher, a vítima e parentes dela", diz a delegada.   Ao ser interrogado, Alexandre negou ter abusado da enteada e garantiu que sempre tratou a adolescente como uma filha e que não teria capacidade de fazer algum mal para ela.   O preso tem duas filhas com a mãe da garota abusada, mas as crianças afirmam não terem sido estupradas pelo pai. A negativa foi confirmada pela mesma psicóloga que acompanhou a adolescente violentada.   Depois de prestar depoimento, o vigia foi encaminhado ao Presidio Professor Jacy de Assis.

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