Postos de BH amanhecem com filas e sem gasolina; sindicato pede para evitar corrida às bombas

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
22/10/2021 às 09:08.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:06
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

A situação do abastecimento preocupa os motoristas na manhã desta sexta-feira (22). Em vários postos de combustíveis de Belo Horizonte há filas, que chegam a atrapalhar o trânsito. Em alguns casos, já falta gasolina e etanol. 

Na avenida Portugal, na Pampulha, a fileira de carros prejudica o fluxo na avenida Guarapari. O mesmo cenário se repete na avenida dos Andradas, no Santa Efigênia, região Leste, e na Amazonas, na altura do bairro Gameleira, regional Oeste.

Também há registro de retenção no tráfego por conta da procura por combustível nas regiões Norte e Nordeste de BH, na Via 240 e nas avenidas Cristiano Machado, José Cândido da Silveira e Silviano Brandão.

Já falta gasolina nos postos do Centro da capital. Em estabelecimentos nas ruas dos Goitacazes e na Mato Grosso não tem “nenhuma gota” nas bombas, só álcool. Na avenida Álvares Cabral, a situação é a mesma.Luiz Augusto Barros/Hoje em Dia / N/A

Posto na avenida dos Andradas tem fila de carros para abastecer

Greve

De acordo com o Sindicato dos Tanqueiros de Minas (Sindtanque-MG), a greve continua por tempo indeterminado. Já o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado (Minaspetro) pede para evitar correria às bombas para que não ocorra desabastecimento. 

“Com a paralisação, todas as regiões do estado estão sendo prejudicadas, impactando fortemente o abastecimento de Minas Gerais, tendo em vista que a base de Betim é estratégica para a distribuição de combustíveis estadual”, disse, em nota

O Minaspetro ressaltou que entrou em contato com o governo de Minas e solicitou que o pleito dos caminhoneiros fosse atendido. Uma das soluções apontadas para se abrir a negociação foi o congelamento do PMPF, base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“O Sindicato reitera que é solidário ao pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado fortemente junto às autoridades em busca de soluções para a redução do ICMS. Contudo, o Minaspetro acredita que a greve não é a melhor solução para o problema, uma vez que a paralisação prejudica a população e gera ainda mais incertezas no mercado de combustíveis já em crise nacional”.

A reportagem do Hoje em Dia procurou o Estado para se manifestar sobre a solicitação do Minaspetro e aguarda retorno.

*Com Luiz Augusto Barros, Raissa Pedrosa, Mariana Hilbert, Gledson Leão e Luciane Amaral

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