Prefeitura de Belo Horizonte reconhece drenagem insuficiente

Fernando Zuba - Do Hoje em Dia
12/12/2012 às 10:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:25
 (TONINHO ALMADA)

(TONINHO ALMADA)

Um dia depois de o aeroporto da Pampulha, na capital, ser inundado durante um forte temporal, a Prefeitura reconheceu a precariedade do sistema de drenagem. O problema, segundo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), é a vazão insuficiente. Quando há fortes temporais, a água transborda na confluência dos córregos Engenho Nogueira e São Francisco.

Com a calha do Engenho Nogueira “confinada” sob a rua Professor Magalhães Penido, principal acesso ao aeroporto, a água segue pelo asfalto, inundando casas e chegando até o saguão do terminal.

Em nota, a Sudecap informa “já ter desenvolvido projetos de uma bacia de detenção no córrego São Francisco”. No entanto, os estudos ainda estão em fase de captação de recursos junto ao governo federal. Não há prazo para a finalização dos trâmites burocráticos.

Danos

A tempestade que atingiu a capital na segunda-feira durou pouco mais de uma hora, tempo suficiente para causar vários prejuízos. O Corpo de Bombeiros registrou 13 pontos de inundação, oito solicitações de pessoas ilhadas e sete de riscos de desmoronamentos de muros e residências. Foram contabilizadas 11 quedas de árvore.

Em setembro, o Hoje em Dia mostrou que a população da capital permanecia desprotegida no período chuvoso. Do total de obras previstas para a cidade para minimizar as inundações, 30 estavam inacabadas. A conclusão, só daqui a dois anos.

Segundo a Sudecap, os principais pontos de inundação nas regionais Norte, Nordeste e Noroeste contam com R$ 808 milhões em recursos aprovados junto ao governo federal.
 

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