Prefeitura de Betim interdita lagoa Várzea das Flores durante Carnaval

Hoje em Dia
11/02/2015 às 18:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:59
 (André Brant/Hoje em Dia)

(André Brant/Hoje em Dia)

Após pedidos da Copasa, a Prefeitura de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decidiu nesta quarta-feira (11) interditar o acesso de banhistas à lagoa Várzea das Flores durante o Carnaval. A proibição será comunicada a partir de sexta-feira (13), em uma ação especial no entorno da represa.   Segundo a prefeitura, o objetivo da decisão é contribuir com a preservação dos recursos hídricos e zelar pela segurança de moradores e turistas. A interdição valerá apenas durante do Carnaval para banho, esportes náuticos e lazer na lagoa.   Faixas e placas serão instaladas para alertar os cidadãos sobre os riscos e perigos do uso da lagoa em níveis críticos de volume de água. Panfletos educativos também serão distribuídos.    Contagem   O pedido da Copasa também se estendeu até a Prefeitura de Contagem, uma vez que a lagoa faz limite entre a cidade e Betim. Em nota, o município informou que não realiza Carnaval na região da Várzea das Flores e que foi comunicada apenas informalmente sobre a restrição de acesso e que cabe à companhia de água a proibição ou não do local. No entanto, enviará agentes da Defesa Civil e Guarda Municipal para orientar banhistas sobre os riscos de afogamento e acidentes.    Pedido   A Copasa enviou nesta terça-feira (10) ao Ministério Público de Minas Gerais e às prefeituras de Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o pedido para restringir o acesso do público à lagoa Várzea das Flores durante o Carnaval. No documento, a companhia explicou que as festividades podem comprometer a qualidade da água e alertou que o nível do reservatório está baixo.   No último dia 5, o diretor de Operações Metropolitanas da Copasa, Rômulo Perilli, já havia apontado a intenção de fechar o reservatório. Segundo ele, cerca de 10 mil pessoas costumam frequentar o local durante o Carnaval. O temor é que o aglomerado provoque poluição, além de aumentar o risco de afogamentos.   A represa é responsável pelo abastecimento de parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte e, por causa do longo período de estiagem, está operando com apenas 30,4% da capacidade.

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