Prefeitura de BH vai "invadir" imóveis fechados para combater Aedes aegypit

Hoje em Dia
15/02/2016 às 19:08.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:25
Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai começar a entrar, de forma forçada, nos imóveis fechados da cidade.

Agentes endêmicos vão começar a entrar nas residências a partir de quarta-feira (17). As vistorias nos imóveis abandonados vão acontecer, inicialmente, nas regionais Centro-Sul, Leste e Norte.

O último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) mostra que a capital tem, até sexta-feira (12), 2.383 casos de dengue na cidade. Além disso, há 9.403 casos notificados e em investigação.

A regional com o maior número de casos confirmados é a Noroeste, com 426 ocorrências, seguida pelas regionais Pampulha e Barreiro, com 398 e 326, respectivamente.

Ainda para tentar barrar a proliferação do mosquito, militares das forças armadas realizaram, em diversas cidades brasileiras, incluindo 22 em Minas, ação de conscientização para o combate ao Aedes aegypit.

Em Minas

Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 90 casos suspeitos de febre chikungunya estão sendo investigados em Minas desde o início de 2016. Até o momento nenhum caso foi confirmado.

O Estado já registrou dois óbitos por dengue e 47.261 casos prováveis da doença. Outros 44 casos notificados de zika vírus estão sob investigação.

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